terça-feira, 30 de outubro de 2007

Padre Júlio Lancelotti pára de celebrar missas, por causa de denúncias de corrupção de menores

O padre Júlio Lancelotti decidiu não celebrar missas publicamente enquanto estiver sendo assediado para comentar as denúncias de corrupção de menores feitas contra ele pelo ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista e uma mulher que diz ter sido funcionária de uma instituição onde o padre trabalha. Devido à repercussão das acusações de abuso feitas contra o padre, há expectativa de que as investigações sejam transferidas da 5ª Delegacia Seccional para o Decap (Departamento de Polícia Judiciária da Capital, São Paulo), subordinado só à Delegacia Geral da Polícia Civil. Na última sexta-feira, depois de ser preso, Batista afirmou ter feito sexo com padre Júlio Lancelotti, inclusive na igreja, em troca de dinheiro e, em oito anos, recebido mais de R$ 600 mil. O padre acusa o ex-interno da Febem de extorquir dinheiro dele, com a ajuda da mulher, Conceição Eletério, após alguns anos de ajuda voluntária. O padre relatou à polícia que repassou a Batista cerca de R$ 80 mil. Primeiro, ele falou em R$ 50 mil. Mas, no domingo passado, sua defesa já admitia que esse valor pode chegar até a R$ 150 mil.

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