domingo, 28 de outubro de 2007

Justiça prorroga prisão de acusados de adulterar leite

A Justiça Federal em Uberaba (MG) prorrogou nta sexta-feira a prisão do químico acusado de ser o criador do esquema de adulteração de leite descoberto pela operação Ouro Branco, deflagrada pela Polícia Federal, pelo Ministério Público Estadual e pela Procuradoria da República em Minas Gerais. A operação teve ao menos 27 presos, mas a maioria já foi liberada. A prisão do diretor-presidente da Copervale, uma das cooperativas acusadas de adulterar o leite, também foi prorrogada por mais cinco dias. A Procuradoria pediu também a manutenção da prisão de quatro pessoas presas pela em Passos, por ligação com a Casmil, outra cooperativa acusada de fraudar o leite. A Calu e a Copervale, dona da marca Centenário, recolheram na sexta-feira leite longa vida pertencente aos lotes interditados pela Anvisa. Ao todo, foram proibidos de venda 267.959 litros de leite. A interdição foi determinada com base em laudos da Polícia Federal que constataram irregularidades no processamento de amostras de leite das três empresas. A Copervale, dona da marca Centenário, e a Casmil, localizadas em Uberaba e Passos, são acusadas de "batizar" o leite com soro para aumentar seu rendimento e de adicionar produtos químicos como soda cáustica, ácido cítrico e água oxigenada para disfarçar a baixa qualidade do produto, em alguns casos estragados.

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