quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Tião Viana reconhece, clima no Senado é de ressentimento e hostilidade
Um dia depois de o Senado Federal aprovar a absolvição do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o vice-presidente do Senado, senador Tião Viana (PT-AC), admitiu nesta quinta-feira que o clima na Casa é de hostilidade e ressentimento e que há dificuldades em aprovar as medidas em tramitação. "O ambiente está tenso. O ressentimento cresce e a hostilidade aumenta", afirmou Tião Viana. A reação do petista foi uma resposta ao apelo do presidente Lula para que os senadores retomem às atividades, depois de encerrada a votação que tratou do caso do peemedebista. Tião Viana contou que foi procurado cedo pelo senador Jefferson Peres (PDT-AM), que disse que não vai votar favoravelmente à prorrogação da cobrança da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). Conforme Viana, Jefferson Peres era um "voto certo" pela manutenção do imposto, mas mudou de posição após a aprovação da absolvição de Renan Calheiros, em vista do evidente esforço realizado pelo PT para livrar a cara do presidente da Casa. O assunto da CPMF ainda é tema de discussão em uma comissão especial na Câmara dos Deputados, mas depois de aprovado pelos deputados federais seguirá para o Senado Federal.
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