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domingo, 2 de setembro de 2007

Senador Romero Jucá diz que nova denúncia contra Renan “parece chantagem familiar”

O ex-ministro da Previdência Social, senador Romero Jucá (PMDB-RR), disse no sábado que as denúncias sobre um novo esquema de lavagem e desvio de dinheiro público, envolvendo integrantes do seu partido, para beneficiar o presidente do Senado, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), se parece com "uma questão familiar" na qual "alguém tentou fazer chantagem". A edição de sábado do jornal Folha de S. Paulo publica denúncia do advogado Bruno de Miranda Lins, ex-marido de Flávia Garcia, assessora parlamentar do presidente do Senado Federal, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). A revista Época também traz as denúncias. Segundo o advogado, o pai de Flávia Garcia, o empresário Luiz Carlos Garcia Coelho, estaria atuando junto ministérios controlados pelo PMDB (Previdência e Saúde) para arrecadar recursos para Renan Calheiros. Ele não especificou, porém, desde quando o esquema estaria em funcionamento. Afirmou que ele próprio foi buscar pessoalmente em pelo menos seis ocasiões o dinheiro da suposta propina. E, em uma das ocasiões, teria pego R$ 3 milhões no BMG. O senador Romero Jucá afirmou conhecer o empresário Luiz Carlos Garcia Coelho, mas disse não conhecer seu ex-genro, o autor das denúncias. "Quando entrei no Ministério, o BMG já fazia crédito consignado. O que eu fiz foi abrir para outros bancos", afirmou Romero Jucá no sábado. As denúncias envolvem ainda o deputado federal Carlos Bezerra (PMDB-MT), que já foi presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo o advogado Bruno de Miranda Lins, que fez as denúncias, Bezerra teria atuado para beneficiar o BMG na concessão do crédito consignado.

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