sábado, 15 de setembro de 2007

Número de residências com computador quase dobra nos últimos cinco anos

A inclusão digital acelerou nos últimos cinco anos, segundo dados da Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio) divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). As famílias que declararam ter computador passaram de 12,6% do total, em 2001, para 22,4% no ano passado. Em 2005 eram 18,6%. Ao todo, o IBGE fez entrevistas em 145,5 mil domicílios no País. Para a gerente da Pnad, Marcia Quintslr, a comunicação e a informação vêm sendo priorizadas pelos domicílios brasileiros, que têm grande penetração de aparelhos de TV. "O microcomputador coloca uma sofisticação diferente. Quando ele passou a integrar as famílias brasileiras, chegou ao mercado com preço elevado e agora tem se tornado mais acessível. Com rendimentos crescentes e preços caindo é clara a decisão de estar conectado e se comunicando", afirmou ela. O Norte urbano registrou a maior variação, de 6,7% para 12,4%, na mesma base de comparação. Os percentuais praticamente dobraram também no Nordeste (de 5,2% para 9,7%), Sul (de 13,9% para 27,9%) e no Centro-Oeste (de 10,6% para 20,4%). Segundo a Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica), no primeiro semestre de 2007 já foram vendidos 4,337 milhões de PCs, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2006. Para este ano, a previsão é vender 10,1 milhões de PCs. Os notebooks devem representar 20,8% das vendas, contra 8,2% ao final de 2006.

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