domingo, 23 de abril de 2006

UM DEPUTADO OBSCURO METEU O DEDO NA MOLEIRA E CONSTRANGEU O MINISTRO DA JUSTIÇA

O obscuro deputado federal Alberto Fraga (PFL-DF) deixou o ministro da Justiça, Marcio Thomaz Bastos, diante de uma situação constrangedora no depoimento na Comissão de Constituição e Justiça. Perguntou a ele: “O que o senhor diria a um delegado da Polícia Federal que indicasse um advogado de defesa a um suspeito?” É evidente que Marcio Thomaz Bastos tergiversou, desconversou, fez de conta que não era com ele, e não respondeu. O deputado federal Alberto Braga lembrou a ele que essa conduta de indicar advogado ao réu se enquadra no Artigo 321 do Código Penal e configura advocacia administrativa, que qualifica como crime “patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário”.

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