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sábado, 8 de fevereiro de 2025

O ex-presidiário Lula exibe gravata de luxo enquanto diz ao povo para parar de comer e baixar os preços




O site esquerdista Poder360 resolveu investigar o preço de uma das mais recentes gravatas usadas pelo ex-presidiário petista Lula e pagas com dinheiro público, como desdobramento das declarações do líder da esquerda brasileira sobre os altos preços dos alimentos e de outros produtos. Ou seja, enquanto ele mandava o povo parar de comer para baixar os preços, ele próprio estava esbanjando dinheiro público com objetos de luxo.

A peça investigada pelo site é uma gravata de luxo, usada um dia antes de sugerir que uma das maneiras de “controlar os preços” é o brasileiro não comprar produtos caros. “Quem está vendendo vai ter que baixar”, afirmou. No site da marca de luxo Louis Vuitton há um modelo igual ao usado pelo ex-presidiário petista, que custa R$ 1.680,00. Obviamente, o conselho que ele dá aos brasileiros não se aplica a ele próprio.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Dívida pública federal cresceu 12,2% em 2024, maior alta desde a pandemia


A dívida pública federal cresceu 12,2% em 2024, atingindo R$ 7,3 trilhões ao final do ano. Os dados foram divulgados pelo Tesouro Nacional nesta terça-feira (4). Em dezembro de 2023, a dívida estava na casa R$ 6,5 trilhões. A alta no ano passado é a maior desde 2020, ano da pandemia de Covid-19, quando a dívida aumentou 17,9%. Em 2021, a alta foi de 12%. A dívida pública federal é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, ou seja, pagar as despesas do governo acima da arrecadação com impostos e contribuições. Ela surge e aumenta quando o governo gasta mais do que arrecada. Ou seja, quando os impostos e demais receitas não são suficientes para cobrir todas as despesas, o governo é financiado por seus credores — por exemplo, pessoas físicas, empresas e bancos.

Quase metade da dívida pública está atrelada à taxa básica de juros da economia, a Selic, definida pelo Banco Central. Com a Selic em alta, chegando a 13,25% na última semana, a dívida pública também tende a aumentar. Além disso, outros 27% da dívida do Tesouro estão relacionados ao Índice de Preços ao Consumidor (IPCA), que acompanham a inflação — também em trajetória crescente. Na comparação com novembro de 2024, o estoque da dívida em dezembro aumentou 1,55% por causa da emissão de novos títulos e a apropriação de juros.

Rio Grande do Sul registrou recorde de alta temperatura nos últimos 115 anos, estiagem forte no Estado





A onda de calor intensa que atinge o Rio Grande do Sul pode ter reescrito nesta terça-feira, 4 de fevereiro de 2025, a história climática gaúcha. Oito meses depois da maior enchente da história gaúcha, o Estado registrou hoje a maior temperatura oficialmente medida desde o começo das medições em 1910, de acordo com dados publicados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMet), responsável pelas medições oficiais. A temperatura máxima na estação meteorológica automática em Quaraí na tarde de hoje chegou a impressionantes 43,8ºC até às 15h.

A máxima preliminar informada hoje pelo órgão federal passaria a ser o novo recorde oficial absoluto de temperatura máxima no Rio Grande do Sul, superando os recordes anteriores de 42,9ºC em Uruguaiana, de 27 de fevereiro de 2022; 42,6ºC em Alegrete, em 19 de janeiro de 1917, e em Jaguarão em 1º de janeiro de 1943; e 42,5ºC em Quaraí em 3 de fevereiro de 2025. Chama a atenção que os recordes de calor de 1917 e 1943 de 42,6ºC perduraram por várias décadas, mais precisamente 79 anos, até que foram superados em 2022. E apenas três anos depois a marca de 2022 pode ter sido superada.

A estiagem está perdurando bastante tempo e se alastrando por quase todo o Rio Grande do Sul, causando um imenso prejuízo nas safras de grãos, especialmente a soja, com perdas que já podem ser estimadas em mais de 40% da área plantada.

É inacreditável que o Rio Grande do Sul continue perdendo em média três safras de grãos a cada década, como resultado das estiagens, quando o Estado está sobre um verdadeiro oceano de água potável, o Aquífero Guarani. Esse imenso oceano, que atravessa o Uruguai, o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo e Paraguai, tem água suficiente para garantir o abastecimento da população humana inteira da Terra por mais de 250 anos. Os lagos subterrâneos do Aquífero Guarani situam-se na média a cerca de 1.500 metros de profundidade.

Se o Rio Grande do Sul fosse um Estado sério, com homens públicos sérios, com produtores rurais sérios, com agentes públicos sérios, já teria desenvolvido um intenso programa de irrigação, com no mínimo 200 máquinas perfurando poços. Seria necessário um investimento nessas máquinas e em tubulações. Em poucos dias cada poço estaria concluído, garantindo a irrigação de milhares de hectares. O Estado dispõe de duas instituições financeiras, o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) e o BRDE que poderiam financiar esses implementos e obras. Como resultado desse investimento, o Rio Grande do Sul ganharia o equivalente a três safras, o que representaria um imenso aumento no PIB, na renda, nos empregos e desenvolvimento econômico do Estado. Não dá para entender o marasmo da gauchada. O resultado disso é o verdadeiro êxodo populacional que está ocorrendo, com mais de 800 mil gaúchos tendo deixado o Estado apenas após a enchente de 2024. E êxodo que deverá se repetir agora com a estiagem deste verão.

A desculpa - esfarrafada - de que os produtores rurais não se interessam pela irrigação de suas terras devido às dificuldades interpostas por burocratas públicos da área ambiental não podem se sustentar. Afinal de contas, em São Paulo, uma cidade do porte de Ribeirão Preto, com 800 mil habitantes, é totalmente provida de suas necessidades de água pelo Aquífero Guarani.


O marasmo dos gaúchos também se reflete negativamente no setor energético. O Rio Grande do Sul importa mais de 60% da energia que consome da usina de Itaipu, com a energia sendo transportada por dois enormes linhões. Mas, o Rio Grande do Sul poderia não só produzir toda a energia que consome, como também poderia ser um Estado exportador de energia para o resto do Brasil e para a Argentina e Uruguai.

Ocorre que o Rio Grande do Sul está sobre outro imenso mar, o de carvão, em uma província carbonífera que se estende do Uruguai até o Paraguai, passando inclusive pelos litorais do Estado e de Santa Catarina. Esse carvão é, em geral, de fácil extração. Nas regiões de Bagé e Minas do Leão, o carvão aflora à superfície da terra. Basta entrar com um trator de esteira para retirá-lo.

Do carvão podem ser extraídos a gasolina, o óleo diesel, o querosene de aviação, o gás, o eteno, benzeno, propeno e mais duas dezenas de subprodutos largamente utilizados na indústria petroquímica. Montadas usinas ao lado das minas superficiais, elas poderiam produzir esses subprodutos. Dentre eles, o gás moveria outra usina com seus geradores produzindo energia elétrica. De maneira muito fácil e rápida, em menos de cinco anos, o Rio Grande do Sul poderia estar gerando em torno de 10 mil megawatts de energia a partir do gás extraído do carvão. Mas….. nada disso acontece, devido à falta de empreendedorismo dos gaúchos e ao marasmo que toma conta de todos os agentes públicos. É por isso que o Rio Grande do Sul perde espaço aceleradamente e, depois de ter sido ultrapassado pelo Paraná, vai agora ser ultrapassado logo por Santa Catarina.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Mercado financeiro de novo projeta aumento da inflação



A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do País, passou de 5,5% para 5,51% este ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (3), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central, com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos. Há quatro semanas a projeção era de que a inflação fechasse o ano em 4,99%.

Para 2026, a projeção da inflação também subiu de 4,22% para 4,28%. Para 2027 e 2028, as previsões são de 3,9% e 3,74%, respectivamente. A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo Banco Central, definida pelo Conselho Monetário Nacional, de 3%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior 4,5%.

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a projeção do mercado financeiro é de 2,06% este ano, a mesma da semana passada. Há quatro semanas, a previsão era de que o crescimento da economia fechasse o ano em 2,02%. Para 2026, o boletim mostra uma projeção de crescimento do PIB de 1,72%. Já para 2027 e 2028, a projeção de expansão da economia é de 1,96% e de 2%, respectivamente.

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, o Focus manteve a projeção da semana passada, de 15% para este ano, projeção que se mantém há quatro semanas.

Para 2026, a projeção do mercado financeiro é que a Selic fique em 12,5%. Para 2027, a projeção é de uma taxa de juros de 10,38% e de 10%, em 2028.

Em relação ao câmbio, a previsão de cotação é de R$ 6 para este ano, a mesma projeção para 2026. Para 2027, o câmbio também deve cair, segundo o Focus, para R$ 5,93, subindo novamente para R$ 6, em 2028.

Hugo Motta diz que discutirá sobre a anistia aos presos do 8 de janeiro com os líderes partidários



No último domingo, (2), o deputado Hugo Motta, recém-eleito presidente da Câmara dos Deputados, declarou que adotará uma postura imparcial em relação à anistia dos presos do 8 de janeiro. Em sua primeira reunião de líderes, agendada para hoje, Mota enfatizou que a pauta da semana será centrada em temas que afetam diretamente a vida dos cidadãos, como renda e emprego. “Esse tema é o tema que mais divide a Casa hoje. Você tem o PL defendendo que se vote a anistia para os presos lá do episódio do 8 de janeiro e você tem a esquerda, o PT principalmente, defendendo que esse assunto não seja debatido, não seja votado na Casa”, expressou o novo presidente da Câmara.

Durante uma entrevista à mídia da Paraíba, seu estado natal, Hugo Motta fez tais declarações no dia seguinte à sua posse como presidente da Câmara dos Deputados. Ele foi escolhido para liderar a Casa pelos próximos dois anos, recebendo o voto de 444 dos 513 deputados federais, e foi o principal concorrente do então presidente Arthur Lira (PP-AL).

domingo, 2 de fevereiro de 2025

MetSul avisa que onda de calor será longa e provocará tempestades fortes no Rio Grande do Sul


Uma onda de calor de longa duração vai se instalar no Rio Grande do Sul no começo desta semana, conforme dados analisados pela MetSul Meteorologia. O período de calor excessivo associado a uma bolha de calor no Norte da Argentina, deve potencializar a ocorrência de temporais isolados, que localmente podem ser fortes a severos. A escalada da temperatura tem início neste domingo, com forte aquecimento favorecido pelo tempo aberto e o ingresso de ar mais quente no Rio Grande do Sul.

As máximas no Oeste gaúcho, especialmente na fronteira com a Argentina, podem atingir marcas de 36ºC a 38ºC. Na Grande Porto Alegre, os termômetros marcam entre 33ºC e 34ºC. A temperatura vai seguir se elevando durante a segunda-feira. As máximas à tarde vão atingir valores entre 37ºC e 39ºC do Centro para o Oeste e o Noroeste gaúcho. Já na área metropolitana, os termômetros devem indicar à tarde máximas de 34ºC a 36ºC na maior parte das cidades.

O calor se intensifica ainda mais na terça-feira, que será um dia escaldante. Um grande número de municípios do Estado terá máximas acima de 35ºC. Cidades do Centro e do Sul do estado, assim como da Grande Porto Alegre, devem ter máximas que devem atingir de 36ºC a 39ºC. No Oeste, as máximas superam os 40ºC.

A quarta-feira será um dia parecido e tórrido. Novamente, grande parte do Rio Grande do Sul terá calor excessivo, com máximas superiores a 35ºC, inclusive em algumas cidades da Serra. A Grande Porto Alegre deve ter marcas de 37ºC a 38ºC em diversos municípios da região. No Oeste, as máximas podem ficar entre 40ºC e 42ºC.

Na quinta-feira, com aumento de nuvens e chuva em parte do Estado, a temperatura se eleva menos na maior parte do território gaúcho. Mesmo assim, será um dia muito quente e com abafamento pelo aumento da umidade. A região metropolitana pode ter até 32ºC a 34ºC, mas no Oeste, as marcas podem variar de 36ºC e 39ºC.

Na sexta-feira, a madrugada será quente e muito abafada, precedendo mais um dia de forte calor. Em vários pontos, nuvens e pancadas de chuva limitam um maior aquecimento. Entretanto, o Oeste do Estado deverá seguir com máximas de 37ºC a 38ºC.

No próximo fim de semana, após o calor extremo ceder brevemente, a temperatura pode ter uma nova escalada, especialmente a partir do domingo que vem, que pode ser muito quente no território gaúcho, com máximas no interior do Estado de até 37ºC a 39ºC.

Dados analisados pela MetSul Meteorologia sugerem que o calor deve seguir intenso a extremo no Rio Grande do Sul na próxima semana, então este não deve ser um episódio de calor excessivo de apenas uma semana e pode durar até 10 ou 15 dias no território gaúcho. Como o tempo de prognóstico ainda está distante, com dez dias à frente, o cenário não está ainda consolidado e pode ter mudanças, mas algumas simulações projetam a chance de máximas na semana que vem ainda mais altas do que nesta que está se iniciando com marcas de até 43ºC no interior e talvez ao redor de 40ºC na Grande Porto Alegre.

O calor excessivo vai favorecer a ocorrência de temporais isolados fortes a severos, mas em poucos lugares e de forma muito localizada, conforme a MetSul. Pancadas isoladas de chuva ocorrem entre a Metade Norte gaúcha e o Paraná já neste domingo e na segunda-feira. Na terça-feira, as pancadas podem chegar a outros lugares mais ao Sul gaúcho. A instabilidade aumenta na segunda metade da semana, especialmente entre quinta e sexta-feiras. A chuva, entretanto, será irregular e mal distribuída, embora forte a intensa de forma muito localizada.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

MetSul alerta que estiagem no Rio Grande do Sul vai aumentar nos próximos dias


Até este sábado, um total de 37 municípios gaúchos começaram a emitir decretos de emergência devido à estiagem. O objetivo é auxiliar no enfrentamento da falta de chuvas, com foco especial no apoio aos produtores rurais. Veja o que prediz a MetSul sobre a estiagem que se abate sobre o Rio Grande do Sul:

O número de municípios em emergência no Rio Grande do Sul tende a aumentar. A cada dia mais prefeitos informam que devem recorrer ao decreto. Mata, São Pedro do Sul e Entre-Ijuís estão entre os municípios que acabam de decretar emergência.

A MetSul Meteorologia alerta que o cenário não é nada alentador nos próximos dias. Conforme as projeções dos modelos, as precipitações tendem a ser muito irregulares no Estado neste começo do mês de fevereiro. No decorrer da semana que vem, com o intenso calor previsto, vão se formar áreas de instabilidade com chuva localizada que isoladamente pode ser forte e com risco de alguns temporais. Assim, algumas cidades podem ter chuva forte e muitas outras pouco ou nada de chuva.

Resumindo, as perdas na safra no Rio Grande do Sul aumentam a cada dia que passa e o cenário não é nada animador para o setor primário.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Pesquisa Poder Data aponta que está desabando a aprovação ao governo do ex-presidiário petista Lula


O trabalho do ex-presidiário petista Lula é considerado “bom” ou “ótimo” por apenas 24% dos eleitores. Quando retornou ao Planalto pela terceira vez, ele era bem-avaliado por 43%. A taxa caiu 19 pontos percentuais e está no menor patamar desde a posse do petista, em janeiro de 2023. Os dados são de pesquisa PoderData realizada de 25 a 27 de janeiro de 2025.

Os eleitores que têm uma percepção negativa do desempenho pessoal do ex-presidiário petista Lula somam agora 40%. Há 2 anos, eram 35%. Outros 3% não souberam responder. O índice que mais variou foi o “regular”, que passou de 14% para 33%, roubando pontos evidentes dos índices de “aprovação” e de quem “não sabia”. A linha que mostra a queda de popularidade do ex-presidiário petista Lula é constante e grave.

domingo, 26 de janeiro de 2025

Trump negocia enviar 1,5 milhão de árabes da Faixa de Gaza para a Jordânia e o Egito

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou neste sábado (25) que está negociando com Egito e Jordânia para que os 1,5 milhão de moradores da Faixa de Gaza deixem a região para que seja feita uma limpeza. Quando perguntado se essa sugestão era temporária ou de longo prazo, Trump respondeu: "Pode ser qualquer uma das duas". "É literalmente um local de demolição, quase tudo foi demolido e as pessoas estão morrendo lá. Então, eu preferiria me envolver com algumas das nações árabes e construir moradia em outro local onde elas possam talvez viver em paz, pelo menos por um tempo", disse o presidente. "Estamos falando de um milhão e meio de pessoas, e nós apenas limpamos tudo isso".

A Faixa de Gaza foi amplamente destruída por causa da guerra entre Israel e Hamas, que começou em outubro de 2023 após um ataque do grupo terrorista. Até o ano passado, os Estados Unidos afirmavam ser contra o deslocamento forçado de palestinos. O então presidente socialista democrata Joe Biden defendia a criação do Estado da Palestina e um acordo para convivência pacífica com Israel.

As falas de Trump levantam preocupações sobre uma saída generalizada de palestinos da Faixa de Gaza, o que poderia resultar no "apagamento" do grupo na região e enfraquecer a proposta para a criação do Estado da Palestina. Trump conversou com o rei Abdullah da Jordânia neste sábado. Em entrevista a jornalistas, o presidente norte-americano afirmou que sugeriu que o monarca aceite palestinos no país, já que a Faixa de Gaza está uma "bagunça". No entanto, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, reiterou a rejeição de seu país à proposta. "Nossa rejeição ao deslocamento dos palestinos é firme e não mudará. A Jordânia é para os jordanianos e a Palestina é para os palestinos", disse o chanceler.

Neste domingo (26), Trump deve discutir o assunto com o presidente egípcio Abdel Fattah al-Sisi pelo telefone. Ainda durante uma conversa com jornalistas, Trump afirmou que liberou para Israel bombas de 2.000 libras que haviam sido retidas por Biden. Esses artefatos podem atravessar concreto e metal espessos, criando um amplo raio de explosão. Biden havia suspendido o envio desse tipo de bomba para Israel devido à preocupação com o impacto que elas poderiam ter sobre a população civil da Faixa de Gaza.

A proposta de Trump foi elogiada pelo ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, em um comunicado: "A idéia de ajudá-los a encontrar outros lugares para começar uma vida melhor é uma excelente ideia. Após anos de glorificação do terrorismo, os palestinos poderão estabelecer vidas novas e boas em outros lugares". "Durante anos, os políticos propuseram soluções inviáveis, como a divisão da terra e a criação de um Estado palestino, o que colocou em risco a existência e a segurança do único Estado judeu do mundo", acrescentou o ministro.

Gaúchos perdem três anos de soja a cada década por pura preguiça, ignorância, falta de vontade de reagir


Relatórios emitidos pela Emater têm apontado que as lavouras de soja do Rio Grande do Sul já têm uma perda de mais de 30% devido à estiagem que atinge algumas áreas do Estado. A produtividade média da lavoura de soja no Rio Grande do Sul na safra 2024/2025 é estimada em 3.179 kg/ha. Esta estimativa é da Emater/RS-Ascar e corresponde à área de cultivo projetada de 6.811.344 hectares.

A produtividade da soja é estimada entre 58,28 e 61,53 sacas por hectare, com média de 59,85, ligeiramente acima do número de agosto de 59,63 scs/há. Para o milho, o intervalo esperado pelo mercado é de 188,82 a 192,84 sacas por hectare, com média de 191,12, levemente mais baixa do que a última estimativa de 191,54 sacas por hectare. A produtividade da lavoura americana de soja é no mínimo de 3.600 quilos por hectare.

Qual é o motivo para haver uma disparidade assim tão grande entre as produtividades de lavouras no Brasil e nos Estados Unidos?

Tudo parece se centrar na questão da água. Os Estados Unidos utilizam muita irrigação em suas lavouras e colhem resultados expressivos.

No Rio Grande do Sul, quase todas as décadas, ocorrem três anos, no mínimo, de estiagem ou secas longas, prolongadas, que acabam com as safras. O Rio Grande do Sul está sentado sobre um enorme oceano subterrâneo, formado pelas águas do Aquifero Guarani. Esse aquífero Guarani abrange partes dos territórios do Uruguai, Argentina, Paraguai e, principalmente, Brasil, ocupando 1 200 000 km².

O Aquífero Guarani já foi considerado o maior do mundo: hoje, é considerado o segundo maior, capaz de abastecer a população brasileira durante 2 500 anos. A maior reserva atualmente conhecida é o Aquífero Alter do Chão, na Amazônia, com o dobro do volume do Aquífero Guarani.

A maior parte (70% ou 840 000 km²) da área ocupada pelo aquífero — cerca de 1 200 000 km² — está no subsolo do centro-sudoeste do Brasil. O restante se distribui entre o nordeste da Argentina (255 000 km²), noroeste do Uruguai (58 500 km²) e sudeste do Paraguai (58 500 km²), nas bacias do rio Paraná e do Chaco-Paraná.

O Aquífero Guarani em uma espessura média de 250 metros e um volume de aproximadamente 45 000 km³. A profundidade máxima é por volta de 1 500 metros, com uma capacidade de recarregamento de aproximadamente 160 km³ ao ano por precipitação (chuvas).

Esta vasta reserva subterrânea pode fornecer água potável ao mundo por 200 anos.

As reservas do Aquífero Guarani abastecem a maior parte das cidades do oeste paulista. Uma equipe de geólogos da USP elaborou um estudo do impacto nas reservas de água, considerando a retirada adicional de até 150 m³ de água por hora para avaliar se o aquífero suportaria este acréscimo de consumo a longo prazo, considerando a estiagem. Com uma precipitação pluviométrica normal, calcula-se que o aquífero suporta uma retirada total de até 1 m³ por segundo ou 3 600 m³ por hora.

No Brasil, oito Estados são abrangidos pelo aquífero Guarani. A cidade de Ribeirão Preto, em São Paulo, é toda abastecida por água subterrânea extraída dele.

Já em Santa Catarina e Paraná, em extensas áreas do aquífero a água não é potável, por excesso de sais. Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais são Estados que requerem mais estudos, embora, neles, as águas tendam a ter boa qualidade.

Área do aquífero Guarani nos Estados brasileiros:
Mato Grosso do Sul (213 700 km²)
Rio Grande do Sul (157 600 km²)
São Paulo (155 800 km²)
Paraná (131 300 km²)
Goiás (55 000 km²)
Minas Gerais (51 300 km²)
Santa Catarina (49 200 km²)
Mato Grosso (26 400 km²)

O Rio Grande do Sul tem uma extensão de 281.748 km². Ou seja, os 157.600 quilômetros quadrados do Aquífero Guarani no subsolo do Estado abrangem a quase totalidade das áreas de plantio na região.

Na Argentina, o aquífero encontra-se em grandes profundidades. Na Província de Entre Rios, a salinidade chega a ser três vezes maior que a da água do mar. No Uruguai, a estrutura do aquífero é favorável ao fluxo das águas, mas a salinidade aumenta próximo ao rio Uruguai. No Paraguai, o aquífero mostra-se heterogêneo, com extensa área aflorante e águas de boa qualidade, mas com uma extensa faixa de águas salobras nas proximidades do rio Paraná.

A vazão é muito variável. Por exemplo: é de mais de 200 000 litros por hora na região do Alto Rio Uruguai, no Rio Grande do Sul, mas possui raros poços acima de 5 000 litros por hora na região das Missões. Em outros Estados, já foram registradas vazões da ordem de 800 000 litros por hora.

A água de melhor qualidade do Aquífero Guarani em geral está nos bordos das áreas de afloramento do aquífero e seus arredores. As maiores áreas com água de boa qualidade ficam em São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Paraguai.

Bom, não é preciso dizer que a imbecilidade impera no Rio Grande do Sul. A água existe e está disponível para ser obtida e usada para irrigar as lavouras nos anos em que ocorrem estiagens. Assim, na média, o Rio Grande do Sul alcançaria três anos a mais de alta produtividade na soja em cada década. Nos anos de precipitações pluviométricas boas, não haveria necessidade de utilização dos poços cavados e o aquífero recuperaria suas cargas.

A estupidez dos gaúchos é antológica. Com irrigação nas lavouras, o PIB do Estado poderia crescer no mínimo 10%, o que representaria uma imensa receita e um incrível aumento da renda média dos gaúchos.

Mas, nada disso é aproveitado, entra década e sai década. O atraso é crônico e impera no Rio Grande do Sul.

Da mesma forma o Estado vive sem o suficiente em energia para suprir suas necessidades. E importa energia eternamente de Itaipu. No entanto, o Rio Grande do Sul está sentado sobre uma verdadeira Petrobras, a gigantesca província carbonífera que nasce no Uruguai, atravessa o Rio Grande do Sul, faz um arco sobre Santa Catarina e se dirige até o Paraguai.

Esse carvão está à flor da superfície da terra, como em Candiota e Minas do Leão. Basta cavar com uma escavadeira que já se encontra o carvão. Esse carvão, em uma usina colocado ao lado da cratera da mina, pode ser transformado em gasolina, querosene de aviação, óleo diesel e mais 25 subprodutos para a indústria petroquímica, com alto grau de pureza. O gás obtido do craqueamento do carvão poderia ser usado para mover usinas de energia elétrica, como a que existe em Uruguaiana, paralisada, com capacidade de geração de 600 megawatts (com uma vantagem extra, a de fornecimento firme, contínuo, de geração de energia). Bastaria estender um gasoduto curto, de Candiota a Uruguaiana. Da mesma forma poderia ser aproveitado o carvão da região de Minas do Leão. Mas..... a gauchada é um caso série de estupidez, preguiça, ignorância, atraso crônico, que precisaria ser estudado pelos maiores gênios da humanidade.

É uma pena, continuaremos perdendo riquezas imensas pelas próximas décadas, pela falta de empenho, decisão, ousadia, inovação, dos gaúchos.

sábado, 25 de janeiro de 2025

Lágrimas e gritos de alegria em Tel Aviv após libertação de quatro reféns



Uma multidão reunida em uma praça de Tel Aviv gritou quando telas gigantes mostraram o momento da libertação de quatro mulheres israelenses, após mais de 470 dias em cativeiro na Faixa de Gaza.  Centenas de pessoas se reuniram na manhã deste sábado (25) na chamada 'Praça dos Reféns', onde foram instalados telões, como na semana passada, quando ocorreu a primeira libertação. Neste local, centenas de milhares de israelenses se reuniram por 15 meses para pedir a libertação dos sequestrados no ataque sem precedentes do grupo islamista palestino Hamas em Israel em 7 de outubro de 2023.

Neste sábado, a multidão olhava para as telas que mostravam os veículos da Cruz Vermelha chegando à Praça da Palestina, na Cidade de Gaza. Quando as silhuetas das mulheres apareceram, houve uma explosão de alegria. No meio da multidão, duas mulheres mais velhas se abraçaram emocionadas e jovens choraram de alegria.

Uma mulher segurando uma fotografia de Naama Levy, uma das quatro soldados que prestavam serviço militar perto da Faixa de Gaza quando foi sequestrada, estava aos prantos. Em seus braços, sob o retrato da jovem, sua idade na época do ataque, 19 anos, foi riscada e corrigida. Ela completou 20 anos em cativeiro. As emissoras de televisão israelenses acompanharam ao vivo a libertação das quatro mulheres, sua posterior transferência ao Exército e o reencontro com suas famílias após 477 dias de cativeiro.

A emoção ressurgiu pouco depois, quando o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz do Exército, apareceu nas telas e anunciou que elas haviam deixado o território de Gaza. Na multidão, foram vistos cartazes recordando às pessoas que a luta deve continuar para que todos os reféns sejam libertados. Faltam 87. O Exército israelense acredita que 34 deles estejam mortos, mas o número pode ser maior. Em 7 de outubro de 2023, 251 pessoas foram feitas reféns. Cem foram libertadas em uma primeira trégua em novembro de 2023 e outras foram recuperadas, vivas ou mortas, em operações dos militares israelenses.

O acordo de cessar-fogo assinado entre Israel e Hamas, que entrou em vigor em 19 de janeiro, prevê a libertação de 33 reféns nas primeiras semanas da trégua, em troca da soltura de 1.900 palestinos detidos em Israel. 'Tragam eles para casa agora!', gritou um grupo de mulheres, ecoando o slogan do Fórum das Famílias, a principal associação dos familiares dos sequestrados. Parte do governo israelense de Benjamin Netanyahu, apoiado pela direita, quer retomar os combates ao final da primeira fase do acordo, o que provavelmente condenaria os últimos reféns.

SUS bateu o recorde de cirurgias eletivas em 2024, porém 1,3 milhão de pessoas ainda esperam atendimento


O Sistema Único de Saúde (SUS) anunciou um recorde histórico em 2024, com a realização de 13.663.782 cirurgias eletivas. O número representa um aumento de 10,8% em relação a 2023, quando o total de cirurgias realizadas foi de 12.322.368. As cirurgias eletivas são procedimentos médicos planejados, que não apresentam caráter de urgência ou emergência, como correções de hérnias, retirada de tumores benignos ou cirurgias ortopédicas. Por serem programadas, essas intervenções dependem de agendamento prévio e disponibilidade na rede de saúde.

O Programa Nacional de Redução de Filas (PNRF), que prioriza cirurgias urgentes, também teve resultados positivos. Em 2024, foram feitas 5.324.823 cirurgias, um aumento de 18% em relação ao ano anterior, que registrou 4.510.740. De acordo com o Ministério da Saúde, de 2022 a 2024, o número de cirurgias também aumentou em 1.573.966, o que representa uma alta de 42%.

Desse total, 1.355.192 foram financiadas pelo programa que visa reduzir as filas de espera por cirurgias, exames e consultas na rede pública. Apesar dos avanços, segundo dados mais recentes da pasta, cerca de 1,3 milhão de pessoas ainda estão na fila do SUS aguardando procedimentos.

Lançado em janeiro de 2023, o PNRF é uma das principais promessas do governo federal para enfrentar essa espera. No entanto, a falta de médicos especializados nos hospitais públicos segue sendo um obstáculo para o programa, especialmente em Estados das regiões Norte e Nordeste, onde a carência é mais acentuada.

De acordo com o Ministério da Saúde, a maior parte dos especialistas está concentrada no Sudeste, o que intensifica as desigualdades no acesso à saúde, dificultando a implementação efetiva do programa e a redução das filas de espera.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Vereador do Novo se revolta e chama juiz de "canalha" por interferir nas decisões da Câmara Municipal de Porto Alegre


A liminar que suspendeu, por 90 dias, a votação do projeto que faz alterações no Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) caiu como uma bomba na Câmara de Porto Alegre. A sessão extraordinária em que já haviam sido aprovados dois projetos da prefeitura estava ocorrendo de forma tranquila, inclusive com acordos entre oposição e situação. Quando o texto do Dmae estava prestes a ser votado, a decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul mudou drasticamente com o clima do plenário. O mandado de segurança provocou reações de diversos vereadores da base do governo. Uma delas se destacou.

“Faço um requerimento que a Mesa Diretora encaminhe para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e para o senhor Gustavo Borsa Antonello demonstrando o totalmente repúdio não da Câmara de Porto Alegre, mas do Poder Legislativo, pela interferência indevida de uma única pessoa, no alto dos seus privilégios, atropelar o prefeito da cidade. Se esse sujeito quer falar sobre reforma administrativa, que esse incompetente, esse canalha, concorra ou a vereador ou a prefeito”, afirmou o vereador Ramiro Rosário, do Novo, no microfone de apartes.

Em entrevista, após as declarações, repetiu os xingamentos e justificou a quebra de decoro: “É um juiz, do alto de sua arrogância, se achando praticamente um semideus, dentro de um gabinete, ganhando 40 pau por mês, cheio de privilégio e penduricalhos, que acumula uma série de decisões contraditórias e de cunho ideológicos, como a não possibilidade do leilão de um prédio da prefeitura no Largo da Epatur, como a aceitação de um trisal no Vale dos Sinos. Ele adora uma lacração adora fazer mídia”.

“Nesse caso, ele é um canalha porque ele interfere dentro do Poder Legislativo. Todos nós estamos perdendo nosso tempo aqui. Se a Câmara de Vereadores e a prefeitura de Porto Alegre não podem fazer as suas escolhas constitucionalmente previstas e que a população me delegou, então que a gente vá para casa, não faça mais absolutamente nada e que o Judiciário comande”, seguiu o vereador do partido Novo.

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul divulgou uma nota de repúdio condenando “veementemente as manifestações afrontosas e antidemocráticas”: “Ao insultar o Poder Judiciário gaúcho e dirigir ofensas pessoais a um magistrado, utilizando termos de baixo calão, o parlamentar fere o decoro da Câmara Municipal e atinge frontalmente a relação harmônica entre os Poderes. A mensagem se constitui, claramente, em uma tentativa de ameaça ao Estado Democrático de Direito”. Ou seja, o tribunal gaúcho parece ter aprendido as lições com Alexandre de Moraes, achando que a simples manifestação irada de um vereador é capaz de atentar contra o estado democrático de direito. Se assim fosse, esse Estado de Direito seria muito frágil e inconsistente, incapaz de resistir a uma crítica mais ferina.

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Soja pode ter quebra de 21% no Rio Grande do Sul



Dados preliminares divulgados nesta terça-feira, dia 21, pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do Estado do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS) apontam a possibilidade de quebra de 21% na safra gaúcha de soja, em razão de escassez e irregularidades das chuvas no Estado. O percentual é resultado de estudo realizado pela Rede Técnica Cooperativa (RTC/CCGL). A estiagem que assola parte do território gaúcho ultrapassa trinta dias. De acordo com o presidente da FecoAgro/RS, Paulo Pires, a pesquisa da RTC/CCGL revisou a produtividade prevista, que passou de 61 sacos por hectare para 47,8 sacos. Na avaliação de Pires, os números são preocupantes e sujeitos a variações significativas.

"É cedo para definir isso. A variação de produção é muito grande de cooperativa para cooperativa, de região para região ou dentro de uma mesma região", destaca Pires, acrescentando ainda que as quedas de produtividade, mesmo dentro de uma região ou uma cooperativa, podem variar de 5% a 50%.  Conforme o monitoramento semanal das condições das lavouras, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as áreas gaúchas que apresentam perdas de produtividade irreversíveis são o Alto Uruguai, a Fronteira Oeste e Missões. Tratam-se das regiões mais afetadas e que foram semeadas em outubro. De acordo com a Conab, ainda que ocorra o retorno das chuvas, os produtores gaúchos enfrentam prejuízos irreversíveis. Segundo o presidente da FecoAgro/RS, a expectativa é de que até o final do mês ocorram chuvas mais abrangentes e maiores no Estado.

“Toda a soja está implantada, há uma boa expectativa de clima, mas essa falta de precipitações está trazendo muito prejuízo. Mais uma frustração seria muito ruim para o produtor e para a economia do Estado”, afirma o presidente da FecoAgro/RS.

O dirigente da FecoAgro/RS também destacou a colheita do milho que está em andamento nas regiões mais quentes do Estado, como nas Missões. “Já temos cerca de 70% da área colhida em municípios como Santa Rosa, São Borja, Missões, Santiago, entre outros. O grande desafio é a falta de chuva. Desde dezembro praticamente não chove. Em janeiro quase não houve precipitações e, quando ocorre, são chuvas muito pontuais. Chove em um lugar e, dali a dez quilômetros, não cai uma gota”, observa.

Ao abordar a colheita do milho, o relatório da Conab destaca que o tempo seco no Rio Grande do Sul favoreceu a evolução da colheita. Entretanto, a falta de chuvas tem causado estresse nas plantas e perda de produtividade nas áreas de florescimento e enchimento de grãos. De acordo com o monitoramento, no país a colheita da safra soma 4,4%.

Funcionários do IBGE divulgam carta contra gestão do extremista de esquerda Marcio Pochmann



Um grupo de servidores do IBGE divulgou uma carta aberta em que expressam sua insatisfação com a administração do ultra esquerdista petista Marcio Pochmann. Os profissionais, que somam 136 e pertencem a três diretorias diferentes, acusam a gestão de ter um viés “autoritário, político e midiático”, o que, segundo eles, compromete a credibilidade das pesquisas realizadas pela instituição. A criação da Fundação IBGE+ é um dos pontos que gerou mais controvérsia entre os servidores. No documento, os servidores ressaltam a ausência de diálogo entre a presidência e os colaboradores, além de manifestarem preocupações sobre a qualidade e a confiabilidade dos dados produzidos.

A falta de comunicação tem levado diretores importantes a deixarem seus cargos, evidenciando um clima de descontentamento dentro da organização. Apesar das alegações dos servidores, a direção do IBGE refuta a ideia de que a instituição esteja enfrentando uma crise. Em resposta às críticas, a presidência anunciou que pretende processar aqueles que disseminam o que considera “desinformação”. Essa postura tem gerado ainda mais tensão entre os funcionários e a administração.