segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Reveillon do terror em Campinas, homem armado invade casa, mata ex-mulher, filho e mais dez pessoas

Uma festa de Réveillon terminou em tragédia na cidade de Campinas, em São Paulo. Um homem invadiu uma casa, localizada no Jardim Aurélia, bairro de classe média, e matou a tiros a ex-mulher, o filho e outras dez pessoas que estavam no local. Sidnei de Araújo, de 46 anos, se matou na sequência com um tiro disparado de uma pistola 9 mm contra a própria cabeça. As demais vitimas morreram com tiros na região do peito e costas. Foram baleadas 15 pessoas de três famílias que estavam na casa para comemorar a virada do ano. Das quatro pessoas que foram resgatadas com vida da casa, uma morreu no Hospital das Clínicas da Unicamp e outras três permanecem internadas em outras unidades hospitalares. O estado de saúde dos sobreviventes é estável. Outras três pessoas saíram ilesas da chacina, –duas se esconderam em banheiros da casa, e a terceira, identificada como Aparecida Maria de Oliveira Batista, foi poupada pelo atirador. Ela segurava um bebê no colo e teria ouvido de Sidnei que "ela nunca havia feito nada contra ele". O crime ocorreu no final da noite de sábado (31), faltando poucos minutos para a virada do ano. O atirador chegou de carro, pulou o muro da casa e abriu fogo contra quem viu pela frente. O alvo principal era Isamar Filier, de 41 anos, sua ex-mulher, que também acabou sendo atingida e morta pelos disparos. Ela estava separada do atirador, que não aceitava o fim do casamento. Thiago Donato, de 17 anos, uma das pessoas que saíram ilesas da chacina, detalhou como o crime ocorreu. Donato disse que pensou, no início, que o barulho dos tiros eram fogos de artifício. Ele só percebeu que seus parentes estavam sendo mortos quando viu um tio caído no chão. Ele perdeu a avó e a mãe na chacina. O pai dele, Sandro Régis Donato, de 44 anos, segue hospitalizado em Campinas. Escondido no banheiro, ele conseguiu acionar a polícia por telefone e ouviu Sidnei ameaçar Isamar antes de matá-la. "Vou te matar. Você tirou meu filho", teria dito Sidnei. Donato também ouviu o desespero do filho do atirador diante da mãe que acabara de morrer: "Você matou a mamãe". Depois disso, complementou Donato, dois tiros foram ouvidos –possivelmente os disparos que mataram o menino, que tinha apenas oito anos. Donato ainda informou à polícia que o atirador travava uma batalha na Justiça pela guarda do filho. A separação do casal, segundo a testemunha, teria sido motivada por uma suspeita de que o atirador "havia abusado sexualmente do próprio filho". Além da pistola 9 mm, com um cartucho reserva, Sidnei carregava dez artefatos explosivos, que foram retirados da casa pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais, da PM). Sidnei também deixou um áudio em um gravador onde se desculpava de "algo que poderia acontecer", além de insultar a ex-mulher. É bom lembrar que o povo brasileiro está impedido de ter arma e se defender por conta de iniciativas da esquerdalha e dos comuno-petistas. Se houvesse liberdade de porte de arma no País, talvez esta tragédia não tivesse ocorrido. O certo é que desarmar a população brasileira foi o maior erro já cometido em toda a história do País, tornou todo mundo inseguro e indefeso, o que é um crime gigantesco imperdoável.

Nenhum comentário: