Em outro trecho de seu depoimento, Bernardo Cerveró relata que procurou Gustavo, irmão de Fernando Baiano, para tentar combinar uma delação premiada simultânea do pai e o lobista. Se Nestor Cerveró tinha domínio sobre as negociações políticas da propina, Baiano é quem detinha as provas, pois "ele é que cuidava das contas bancárias". "[...] que Edson Ribeiro sempre seguia prometendo um habeas corpus; que, àquela altura, o depoente procurou Gustavo, irmão de Fernando Baiano, porque o Nestor Cerveró e Edson Ribeiro diziam que quem tinha provas era Fernando Baiano, já que ele é que cuidava das contas bancárias; que procurou Gustavo para tentar compor colaboração premiada simultânea de Nestor Cerveró e de Fernando Baiano; que Nestor Cerveró e Fernando Baiano eram amigos;" O plano acabou não dando certo, pois Baiano, orientado por Sérgio Rieira, saiu na frente e fechou sua delação antes do ex-diretor da Petrobras. O que importa agora é que a delação de Cerveró foi fechada. Basta cruzar as informações.
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