terça-feira, 31 de março de 2015

Filho da peronista populista Cristina Kirchner controla conta com o Irã, afirma o Clarin

O filho da presidente peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner, Máximo Kirchner, seria um dos políticos argentinos que administrariam uma conta bancária criada para transferir recursos do Irã para a Argentina, passando pela Venezuela. A denúncia é do jornal "Clarín", que neste domingo (29) revelou a existência de contas bancárias em três diferentes instituições financeiras internacionais que seriam utilizadas para essa finalidade. Nesta segunda-feira (30), o jornal informou que Máximo Kirchner seria titular de uma das contas reveladas pela reportagem. Os demais administradores seriam, segundo o "Clarín", a ex-ministra da Defesa e Segurança e ex-embaixadora na Venezuela, a peronista ex-terrorista montonera Nilda Garré, e o ex-deputado da Frente para a Vitória (agremiação de Cristina), Henry Olaf Aaset que, como os Kirchner, é originário da província de Santa Cruz. Reportagem da revista "Veja" deste fim de semana também informou a existência da conta e de uma segunda, também administrada por Máximo e Nilda, dessa vez no Morval Bank & Trust, das Ilhas Cayman. As publicações ligam esse esquema financeiro à denúncia do promotor Alberto Nisman, encontrado morto em 18 de janeiro em seu apartamento em Buenos Aires. A morte ocorreu quatro dias após denunciar a presidente por supostamente negociar com o Irã o encobrimento de suspeitos iranianos pelo atentado à entidade judaica Amia, em Buenos Aires, em 1994. Em troca, a Argentina obteria vantagens comerciais. As denúncias de agora sugerem que poderia ter havido um financiamento clandestino por trás do acordo entre Irã e Argentina. Segundo o "Clarín", uma conta bancária administrada por Nilda Garré no banco iraniano Tejarat teria sido aberta em fevereiro de 2011, pouco depois de uma reunião secreta entre o chanceler argentino Hector Timerman e o representante iraniano para tratar do assunto. Timerman nega a existência dessa reunião. A versão do governo da Argentina é que foi feito um acordo em 2013, com a finalidade de tentar interrogar os suspeitos iranianos em seu país. A tratativa não prosperou e o governo foi alvo de críticas de entidades judaicas no país.

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