segunda-feira, 28 de julho de 2014

JORGE GERDAU JOHANNPETER, O EMPRESÁRIO DO PETISMO, FECHA FÁBRICA E DEMITE 160 TRABALHADORES EM SOROCABA

A direção da Gerdau, a maior siderúrgica do Brasil, anunciou o fechamento de sua unidade em Sorocaba. Com a desativação da indústria, prevista para ser finalizada até setembro, 160 trabalhadores serão demitidos. O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal) pediu ajuda aos governos municipal e estadual para evitar as demissões. Em nota, a Gerdau informou que a desativação ocorrerá com a transferência da produção de aços laminados para outras unidades do grupo. "Grande parte desse volume será fabricada pela usina Mogi das Cruzes, também localizada no Estado de São Paulo", informou a empresa. De acordo com a Gerdau, a decisão de transferir a produção ocorreu principalmente pela necessidade de otimização das operações no segmento de aços especiais, frente ao "complexo cenário vivenciado pela indústria do aço no Brasil e no mundo". Ainda segundo a nota, o fechamento não afetará o atendimento do mercado. O presidente do sindicato dos metalúrgicos de Sorocaba, Ademilson Terto da Silva, informou ter pedido reunião com a direção da empresa na tentativa de evitar as demissões. A Gerdau disse que parte dos colaboradores será transferida para outras unidades. "Já aqueles que estão sendo desligados receberão um pacote diferenciado de benefícios." De acordo com Silva, apenas alguns funcionários tiveram proposta de transferência. No total, a empresa tem pouco mais de 170 colaboradores em Sorocaba. A empresa informou que ainda está avaliando a destinação do terreno em que fica a fábrica, em região nobre, próxima do centro de Sorocaba. A unidade industrial foi fundada em 1937 pelo empresário Luiz Pinto Thomaz com a denominação de Metalúrgica Nossa Senhora Aparecida. No final do século passado, já operando como siderúrgica, a empresa foi vendida ao grupo Villares, que, posteriormente, a repassou à Gerdau. Jorge Gerdau Johannpeter é o industrial símbolo do petismo, fazendo parte do governo da petista Dilma Rousseff. Também fez parte do conselho de administração da Petrobras que aprovou a ultra desastrosa compra da Refinaria de Pasadena, no Texas.

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