segunda-feira, 15 de julho de 2013

FOGO LIQUIDA COM A ESPERANÇA DE MILHARES DE FAMÍLIAS AFETADAS PELA ESTIAGEM DE TEREM ACESSO AO PROGRAMA "ÁGUA PARA TODO"

O governo da soberana petista Dilma Rousseff estima que 429.630 famílias não têm cisternas no semiárido brasileiro e, em meio à pior seca dos últimos 50 anos, dificilmente têm acesso à água. Em 2011, a soberana petista criou o programa “Água Para Todos”, com objetivo de entregar 750.000 cisternas até o fim de 2014, com custo previsto de R$ 2,9 bilhões. Até hoje, 320.370 cisternas foram entregues, 42% da meta, de acordo com o Ministério da Integração. O programa “Água Para Todos” é voltado para famílias residentes nas áreas rurais do semiárido, com acesso precário à água, inscritas no Cadastro Social Único do Governo Federal e com renda familiar per capita de até R$ 140 mensais, além de aposentados que vivam exclusivamente da renda previdenciária. A preferência do Ministério da Integração é por cisternas de “plástico”, pré-fabricadas, de polietileno. O Ministério da Integração declarou recentemente que “não apenas vai continuar usando as cisternas de plástico, como também vai ampliar a implantação no segundo
semestre de 2013”, e que “as cisternas de polietileno não deformam ou derretem em função de altas temperaturas”, diz a pasta em nota oficial. Será? Segundo esse ministério, o custo de uma cisterna plástica, de polietileno, é de R$ 5.090,00 (cinco mil e noventa reais). A cidade de Maracás (situada no Estado da Bahia, com uma população de mais de 25 mil habitantes e distante 370 km de Salvador) recebeu recentemente do programa “Água para Todos” do Governo Federal, o total de 1.345 cisternas “plásticas”, de polietileno. O valor do custo desse doação corresponde ao total de R$ 6.846.050,00 (seis milhões, oitocentos e quarenta e seis mil e cinquenta reais). Essas 1.345 cisternas, que o Ministério da Integração diz que “não deformam ou derretem em função de altas temperaturas”, foram armazenadas em uma área no final da avenida Senador Luis Viana Filho na cidade de Maracás. No sábado aconteceu um incêndio na área onde estavam armazenadas as 1.345 cisternas doadas pelo governo da Presidenta Dilma Roussef. Em Maracás não existe uma sede do Corpo de Bombeiros da Bahia, e as cisternas, por serem de “plástico”, de polietileno, acabaram sendo consumidas pelo fogo. De fácil combustão, diferentemente do que declarou o Ministério da Integração, mil cisternas acabaram completamente destruídas no incêndio que passou a ser investigado pela polícia local. Como se trata de dinheiro público doado pelo governo da soberana petista Dilma Rousseff, a Polícia Federal deverá investigar se o incêndio foi criminoso.

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