quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Taxa de assassinatos sobe em quatro regiões do País em nove anos


Das cinco regiões do País, quatro registraram alta na Taxa de Mortalidade por Homicídio (TMH) entre 2000 e 2009. No Norte, a taxa cresceu 82,3%, passando de 18,5 mortes por assassinatos para 33,8 mortes a cada 100 mil habitantes. No Nordeste, a alta foi 72,6% (19,4 para 33,5); no Sul, subiu 57,4% (15,5 para 24,4); e no Centro-Oeste, 10,6% (29,3 para 32,4). Os dados integram o 5º Relatório Nacional sobre Direitos Humanos no Brasil, divulgado nesta quarta-feira pelo Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP). Apenas o Sudeste apresentou queda de 40,4%. O número de mortes na região recuou 36,6 mortes para 21,8 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme o levantamento do núcleo. Quem puxa essa incrível melhora dos dados na Região Sudeste é o Estado de São Paulo. O governo petista, instalado no poder há uma década, é o responsável direto por esse incrível aumento das taxas de violência no Brasil. No País, na era petista, morrem 50 mil brasileiros por ano devido a assassinatos. Nos Estados Unidos, em tantos anos de guerra no Afeganistão, o país perdeu pouco mais de 8.000 soldados. O Brasil perde 50 mil brasileiros por ano devido a assassinatos. É a mais violenta guerra civil do mundo sob a era petista. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera zonas epidêmicas aquelas com mais de dez assassinatos por 100 mil habitantes. Em todo o Brasil, a taxa subiu 1,6% no período pesquisado, de 26,7 mortes para 27,2 mortes por 100 mil habitantes. Pode se dizer com toda certeza: os governos petistas são os reis dos assassinatos. De acordo com o relatório, Pernambuco, governado diretamente por um aliado do PT, liderava o ranking em 2000, com uma taxa de 54,8 assassinatos por 100 mil habitantes – taxa oito vezes maior em comparação a registrada no Maranhão, com 6,7 homicídios por 100 mil habitantes. Naquele ano, o Distrito Federal e dez Estados tinham taxa superior à média nacional, sendo três do Sudeste (Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo), dois do Nordeste (Pernambuco e Alagoas), três do Norte (Roraima, Amapá e Rondônia) e dois do Centro-Oeste (Mato Grosso e Mato Grosso do Sul). Os dados atuais mostram que esses Estados, com as maiores taxas em 2000, registraram reduções em 2009, com exceção de Alagoas e do Espírito Santo. As maiores quedas foram observadas em São Paulo, com redução de 62,31% (39,8 para 15); Roraima, com 32,93% (41,6 para 27,95); Rio de Janeiro, com 32,5% (46,7 para 31,5); e Mato Grosso, com 20,06% (39,5 para 31,65). Pernambuco apresentou queda de 19,89%, passando de 54,8 mortes para 43,9 mortes para grupo de 100 mil habitantes no período.

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