PL e NOVO do Rio Grande do Sul se reúnem e buscam PP, Republicanos e União Brasil para apoiar Zucco

Os presidentes estaduais dos partidos PL e NOVO, no Rio Grande do Sul, reuniram-se na manhã desta segunda-feira, em Porto Alegre, para articular aliança eleitoral com vistas à disputa majoritária, portanto governador, vice e duas vagas no Senado Federal. O PL já tem candidatos para governador, no caso o deputado federal Luciano Zucco, e para uma das duas vagas do Senado, no caso o deputado Ubiratan Sanderson. O NOVO quer indicar o candidato para a segunda vaga ao Senado Federal, o deputado federal Marcel Van Hattem. A vaga de vice-governador iria para outro aliado. Na manhã desta segunda-feira, o presidente estadual do PL, deputado federal Giovani Cherini, recebeu na sede do partido, em Porto Alegre, o presidente estadual do NOVO gaúcho, Marcelo Slaviero. O encontro reforçou a disposição de ambas as legendas em colaborar na formação de um projeto conjunto para o Estado, respeitando as identidades partidárias, mas com foco em valores comuns. Os dirigentes destacaram a importância de seguir ampliando o diálogo com outras siglas do espectro de centro-direita, como Republicanos, Progressistas e União Brasil, reforçando que o momento ainda é de construção. Por enquanto estão na fase do trololó vazio, sem qualquer proposta concreta para os graves problemas estruturais que afetam o Rio Grande do Sul. O principal deles é o eterno déficit fiscal, de mais de um século, sem qualquer perspectiva de solução. Um simples estudante de economia de primeiro semestre, versado na leitura de mestres da Escola Austríaca, sabe que o déficit fiscal é gerador de inflação, queda de renda e outros muitos problemas. Mas a casta política gaúcha é viciada em endividamento público, na endeusamento do Estado como solução para tudo na vida, e abre mão de princípios fundamentais, como o da liberdade dos indivíduos, em todos os campos, única possibilidade para a abertura das portas ao progressismo verdadeiro. Essas castas políticas falam em solucionar os problemas do Estado mas jamais sequer apontam soluções óbvias, como as que estão sendo aplicada pelo libertário Javier Milei na Argentina, e que estão dando resultados esplêndidos. Sem colocar na mesa, com toda realidade, o rol dos verdadeiros problemas, não haverá solução alguma para o Rio Grande do Sul e os cidadãos do Estado. O Rio Grande do Sul continuará perdendo população e vendo o envelhecimento progressivo acelerado da população economicamente ativa que resta.