Pelo menos sete pilotos de caças F-5 dos esquadrões das bases aéreas de Canoas (no Rio Grande do Sul) e do Rio de Janeiro pediram baixa do serviço militar e deixaram a Aeronáutica. A formação desses pilotos durou dez anos e custou mais de 100 milhões de reais aos cofres públicos. Mas eles estão deixando a FAB para entrar na LATAM. Os pilotos manifestam as razões para essa guinada na vida: "Não temos mais aviões para voar. Os Gripen não chegaram e os F-5 têm mais de 50 anos. Nossa situação é caótica. Hoje, para se ascender na carreira, é necessário servir no GTE, que é nosso esquadrão de transporte especial, que faz vôos executivos para atender políticos. Esse virou um critério não oficial para ser escolhido para o Alto Comando da Aeronáutica e isso tem gerado desconforto nos pilotos mais jovens”. Ou seja, os pilotos que ainda têm bastante tempo para prestar serviço na FAB não querem mais continuar apenas pilotando para os políticos vagabundos e corruptos e preferem trocar a garantia do emprego permanente pelos desafios da vida na iniciativa privada. O Brasil fica cada vez indefeso.
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