sexta-feira, 25 de maio de 2018

Temer e o "Fodão" Padilha ignoraram os alertas de caminhoneiros sobre a paralisação

Entidades representativas dos caminhoneiros afirmam que o Palácio do Planalto foi avisado em pelo menos quatro ocasiões dos riscos de paralisação da categoria. Em outubro de 2017, a Abcam enviou um ofício ao ministro chefe da Casa Civil, Eliseu "Fodão" Padilha, reclamando da alta do PIS/Cofins sobre o diesel e pedindo um mecanismo para atenuar o reajuste diário dos preços do combustível. A mesma associação enviou, em 14 de maio deste ano, um ofício a Michel Temer repetindo os argumentos do primeiro e acrescentando que a paralisação seria “inevitável” se não houvesse alguma atitude do governo. Em 16 de maio, a CNTA (Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos) mandou outro ofício ao presidente, pedindo reunião emergencial e dizendo que a “fragilidade financeira” do setor era “altamente inflamável, como palha seca”. Logo depois, a Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros) encaminhou mais um ofício a Temer, já citando como referência a paralisação do setor de transporte de carga e repetindo as reivindicações da categoria. Segundo as entidades, nenhum dos ofícios teve resposta do esquizofrênico Palácio do Planalto, que vive em um outro mundo. Diante disso, valendo-se principalmente do WhatsApp, essas entidades passaram a convocar os caminhoneiros a parar a partir de segunda-feira, 21.

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