Lavoura de milho em solo esturricado pela seca |
Nessa região, a soja está passando pelo período crítico de definição de rendimento. Nesse sentido, esses milímetros representam as chuvas que deveriam cair sobre a região nos próximos 15 dias para que o cultivo cubra suas necessidades hídricas. No último final de semana, a região recebeu chuvas de mais de 20mm em menos de 7% da região. "Sem chuvas, as altas temperaturas agravaram a situação da zona núcleo. Nas zonas privilegiadas, os efeitos vinham sendo postergados, mas nesta semana o cenário mudou. A situação piorou, inclusive nas áreas mais favorecidas", indicou Russo. Para a zona núcleo, a Bolsa de Rosario deve reduzir em quase 4 milhões de toneladas sua projeção de colheita de soja. "Estamos diante de um cenário de desastre produtivo. Se não chover nos próximos sete dias, as perdas vão cobrar outro nível", apontou o analista: "As perdas de plantas começam a ganhar terreno na região, principalmente nos quadros com soja de segunda etapa". Ele também comentou que algumas dessas áreas de segunda etapa estão sendo abandonadas, já que o controle das pragas e das enfermidades não vêm sendo realizados. "Se não chove, não tem sentido insistir nos controles. O estresse hídrico já está exercendo uma pressão que é insustentável", alertou.
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