O Tribunal Supremo de Justiça da ditadura comuno-bolivariana da Venezuela, uma corte de fancaria, citou nesta sexta-feira a procuradora-geral, Luisa Ortega, para que se submeta a um detector de mentiras como parte do processo que pode levar a sua destituição. "O Tribunal Supremo de Justiça admitiu o teste do polígrafo solicitado pelo defensor Tarek William Saab, que deverá ser realizado como parte do processo contra a procuradora-geral por supostas faltas graves no exercício de seu cargo". O Tribunal Supremo de Justiça, um capacho sujo do chavismo, citou Ortega para se submeter ao teste na próxima segunda-feira, na sede da polícia científica (CICPC).
O deputado governista Pedro Carreño pediu a destituição de Ortega por ter mentido ao afirmar que não apoiou a designação de 33 magistrados do TSJ. Luisa Ortega considera que o processo é uma "perseguição", e destaca que o TSJ proibiu sua saída do país e congelou seus bens. O procuradora-geral, uma chavista histórica que rompeu com o governo do ditador comuno-bolivariano Nicolás Maduro, afirma que jamais firmou a ata de seleção destes magistrados, que foram designados pelo Parlamento em dezembro de 2015, quando ainda estava sob o controle do chavismo.
Ortega se distanciou de Maduro há três meses e meio, após denunciar uma "ruptura da ordem constitucional" por decisões do TSJ que retiraram competências do Legislativo, agora dominado pela oposição. Desde então, a onda de protestos contra Maduro já deixou 95 mortos. Ortega se tornou uma férrea adversária de Maduro, contrária à Assembleia Constituinte convocada pelo presidente por considerar que o processo atenta contra a democracia.
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