Este jatinho da JBS foi usado por Fachin para cabalar votos dos senadores. O delator Ricardo Saur viajou com ele no trajeto -Curitiba-Brasília-Curitiba e promoveu jantar com Renan calheiros.O ministro não se deu por suspeito ao homologar, mas adiante, o acordo de delação dos Batista e Saur. O ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (G-SI), general Sergio Etchegoyen, que é o verdadeiro chefe da Abin, alinhou-se ontem com o discurso de Michel Temer de que o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Edson Fachin, não foi e nem é monitorado: "Tenho certeza que isso não aconteceu. Confio na Abin, nos profissionais da Abin e eles têm dado reiteradas mostras de seu profissionalismo". A revista Veja deste final de semana não mostra provas, não identifica fontes, mas em reportagem de capa de oito páginas garante que a Abin investiga o ministro Edson Fachin e já descobriu que ele usou aviões da JBS nos dias que antecederam sua sabatina no Senado, meados de 2015. Foi a bordo do jatinho de Joesley Batista que ele se deslocou de Curitiba para Brasília, onde compareceu a jantar sigiloso com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Renan estava contra Fachin e depois mudou de lado. Ricardo Saur, delator da JBS (Saur não falou isto na sua delação) promoveu o jantar. No fim do jantar, Saur e Fachin voltaram com o jatinho da empresa para Curitiba. A Abin já dispõe de todos os dados do vôo. No Congresso, a CPMI da JBS trabalhará em cima da informação e também buscará saber se senadores pagos pela JBS foram procurados para votar em Fachin, qual a empresa de marketing que a JBSA pagou para ajudar a campanha do ministro e de que modo Fachin homologou todo o acordo com os Batista. Uma enxurrada de perguntas inconvenientes sairão também, da Câmara, sobre o mesmo assunto,conforme o deputado federal Carlos Marun, do PMDB do Mato Grosso.
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