sábado, 11 de fevereiro de 2017

Forças Armadas estão com 30 mil homens de prontidão, caso ocorram novos motins de polícias militares


O Ministério da Defesa vem articulando em sigilo nos últimos dias um gigantesco plano de contingência para evitar que as cenas de caos e violência registradas no Espírito Santo se alastrem para outros estados do País. Diante da ameaça de greve das polícias militares em pelo menos quatro Estados – Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul –, as Forças Armadas elaboraram esquemas de logística e deslocamento de tropas por terra e ar para atuar em cada um dos focos de tensão detectados pelo País. A idéia é que as forças melhorem o tempo de reação (bastante criticado no caso do Espírito Santo), caso os governos estaduais decidam recorrer ao reforço militar diante da ameaça grevista. Um integrante da cúpula do governo que atua diretamente na elaboração dessa estratégia militar disse que cerca de 30.000 militares altamente treinados estão a postos nos quartéis das três forças para serem acionados em caso de deflagração de greves pelos Estados. São soldados que já atuaram em zonas de conflito como o Haiti, por exemplo. “Diante da possibilidade de que o presidente da República solicite que as Forças Armadas venham a assumir operacionalmente o controle da segurança de um determinado Estado, segue-se um procedimento que é padrão: você faz uma logística, vê os pontos chaves, os pontos críticos e estabelece um oficial de ligação das Forças Armadas com a secretaria de Defesa do Estado. A gente tem alguns Estados onde essas pré-condições já estão dadas. É o caso do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul. Já temos planos micro detalhados de emprego de tropas para esses Estados”, diz um auxiliar do presidente Michel Temer. As medidas começaram a ser adotadas depois que relatórios de inteligência que chegaram ao Palácio do Planalto identificaram o risco de disseminação da crise na segurança pública que já resultou em mais de 120 mortes no Espírito Santo, além de uma onda de saques ao comércio e toda sorte de crimes comuns. A crise no Espírito Santo chegou nesta sexta-feira ao sétimo dia. Na manhã desta sexta-feira, o comandante da Polícia Militar, Nylton Pereira, anunciou que 703 policiais militares serão indiciados pelo crime de revolta – caso sejam condenados, os militares podem pegar de 8 a 20 anos de detenção. Segundo o comandante, os PMs tiveram o ponto cortado desde sábado, dia 4, e ficarão sem receber férias e escala especial. “O crime de desobediência, é uma transgressão grave para o militar. Quando evolui para motim, prevê de 4 a 8 anos de detenção. Quando os policias estão armados, configura crime de revolta, que prevê pena de 8 a 20 anos. Ontem indiciamos 327 policiais militares por revolta. Hoje indiciamos 376, resultando em 703 indiciados”, afirmou o comandante. O secretário de Segurança do Espírito Santo, André Garcia, afirmou que o governo não tem mais capacidade de diálogo. A categoria reivindica 43% de reposição salarial. Os representantes dos PMs sugeriram, em reunião na quinta-feira, o parcelamento do reajuste – um aumento inicial de 15% e os demais 28% no prazo de 12 meses, mas o governo ofereceu apenas uma possibilidade de reajuste a partir dos resultados de arrecadação do primeiro quadrimestre deste ano, sem apresentar porcentual. Na verdade, o Espírito Santo é apenas uma ponta da grande estratégia esquerdista de dominação das forças policiais nacionais e de sua exterminação. Há toda uma teoria prevendo estratégias e táticas que estão sendo empregadas já há cerca de duas décadas no Brasil. Uma das fontes da montagem dessa estratégia é a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, no seu curso de Sociologia. Ali funcionam cursos de mestrado e doutorado na estratégia comunista de segurança pública. Dali saíram os programas de segurança públicas das campanhas presidenciais do PT. No Rio Grande do Sul, a Brigada Militar (polícia militar do Estado) teve, durante o governo do peremptório petista e poeta de mão cheia e tenente artilheiro Tarso Genro um coronel comandante que era membro do partido revolucionário trotskista clandestino DS - Democracia Socialista, um grupelho que parasita o corpo do PT e domina a legenda. Boa parte da tropa, incluindo oficialidade e soldados, está completamente doutrinada nos princípios comunistas, e pronta para colocar em prática uma estratégia nacional de produção de comoção nacional. Durante mais de três décadas, para chegar à situação atual, os comunistas advogaram sempre, no Brasil, o abrandamento quase total da legislação penal e o desarmamento da população. Em 1984, sob inspiração dessa estratégia comunista de produção de um estado nacional de insegurança generalizada, foi dado o primeiro grande passo, que se constituiu na edição da Lei de Execuções Penais com a abertura dos famigerados institutos de progressões de pena. Atente-se que isso aconteceu ainda antes do encerramento dos governos militares. Na Constituição de 88, os comunistas conseguiram impor o limite de 30 anos como pena máxima no País. Isso, somando às progressões de pena, à remissão, fez com que qualquer pena no Brasil não ultrapassasse 20 anos. No fim, o crime dos crimes, matar pai e mãe (matricídio e patricídio), não é penalizado com mais do que 12 anos de cadeia efetiva no Brasil. Isso é a alegria da bandidagem, Como se não fosse suficiente, a esquerdalha também criou a exigência de que fosse realizado um plebiscito sobre o desarmamento no Brasil. A esperança dos comunistas era de que a população, mantida na ignorância, fosse aprovar essa idéia. Deu-se o oposto absoluto, com mais de 70% da população rejeitando a idéia da proibição total de venda de armas aos cidadãos. O regime petista acabou produzindo o desarmamento por outros meios. Com o povo desarmado, a associação comuno-petismo e marginalidade de toda ordem pôde entrar em ação para aterrorizar o povo brasileiro e alcançar os resultados políticos que estabelecesse. É o que está acontecendo agora no Brasil. O povo brasileiro deve entender de uma vez por todas o que significa a palavra de ordem dos comuno-esquerdista que pregam o desarmamento das polícias. Os cidadãos devem entender também que é de uma urgência escandalosa a liberação para que possam se armar sem limitações impostas pelo Estado. Só assim estará garantida a segurança da população, principalmente e quando corporações policiais já completamente doutrinadas pelo comunismo deixam de cumprir com o seu papel constitucional e desafiam toda e qualquer ordem institucionalizada. Chegou a hora da verdade no Brasil. 

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