sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Esquema corrupto de Sérgio Cabral usava senhas e programas criptografados



Nos depoimentos ao Ministério Público, os delatores Marcelo e Renato Chebar indicam que Álvaro Novis entregava malas de dinheiro para crédito em nome de Sergio Cabral. As entregas se davam por meio da utilização de uma senha para garantir que a pessoa que se apresentava como portadora era, de fato, aquela que devia recolher os recursos. Em seu termo de colaboração, Renato Chebar diz que as palavras utilizadas eram “carneiro”, “margarida”, “azul” e “abacaxi”. Na planilha apresentada pelos colaboradores as entradas de recursos são vultosas, somando R$ 12.250.000,00 (doze milhões, duzentos e cinquenta mil reais) no curto período entre setembro de 2014 e maio de 2015. A transação para compra de dólares, por sua vez, utilizava um programa chamado PIDGIN. Trata-se de um comunicador instantâneo, tal qual o WhatsApp, porém capaz de criptografar por completo os dados.

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