quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Garotinho passa mal em cela da Polícia Federal e vai para hospital público



O ex-governador do Rio Anthony Garotinho passou mal na Superintendência da Polícia Federal do Rio de Janeiro e foi levado para o Hospital Municipal Souza Aguiar para avaliação. Garotinho foi preso nesta quarta-feira (16) sob acusação de comandar um esquema de compra de votos para a eleição de vereador de Campos dos Goytacazes. O ex-governador sofreu um pico de pressão, o que exigiu a presença de médicos. Uma ambulância do Samu foi enviada à Polícia Federal, enquanto o médico particular de Garotinho não chegava ao local. Ele está detido numa cela especial da Polícia Federal aguardando a definição sobre o local em que permanecerá preso. A Justiça Eleitoral determinou sua prisão preventiva sob acusação de coagir testemunhas na investigação que apura compra de votos em Campos. Garotinho é atualmente secretário municipal de Governo em Campos. De acordo com a Justiça Eleitoral, ele comandou uma "explosão" de inscrição de beneficiários no programa com o objetivo de beneficiar até 34 candidatos a vereador aliados, dos quais 11 foram eleitos. De acordo com a Justiça, o número de inscritos no programa, que distribui R$ 200,00 por mês, subiu de 11 mil para 29 mil desde junho, quando começou a campanha eleitoral. Duas testemunhas que relataram a inclusão irregular de beneficiários foram, segundo a Justiça Eleitoral, coagidas a gravar novos depoimentos a serem transmitidos no programa de rádio do ex-governador. As operações "Chequinho" e "Vale Voto", que apuram a compra de votos na cidade do Norte Fluminense, já havia prendido quatro vereadores, a secretária particular da prefeita Rosinha Garotinho (PR), mulher do ex-governador, e uma secretária municipal.

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