Terminou no início da noite deste domingo o sequestro de Aparecida Schunck , de 67 anos, sogra do empresário dono da Fórmula-1, Bernie Ecclestone. A polícia localizou o cativeiro onde ela estava sendo mantida, em Cotia, na Grande São Paulo, e a libertou. Não houve pagamento de resgate. Segundo informações iniciais, dois suspeitos foram presos no local. Aparecida havia sido sequestrada no dia 22 de julho, no bairro de Interlagos, em São Paulo. Ela é mãe da brasileira Fabiana Flosi, de 38 anos, que é casada com Ecclestone, de 85. O casal mora em Londres. Os dois se conheceram em 2009, quando Fabiana trabalhava na organização do Grande Prêmio do Brasil. Bacharel. Na época ela era casada com um médico e vivia em São Paulo. Em 2010, Ecclestone, então dono de uma fortuna avaliada em quase 8 bilhões de reais, protagonizou um dos mais ruidosos divórcios da Inglaterra. Ao final do processo, o chefe da Fórmula 1 concordou em pagar 1,7 bilhão de reais à ex-modelo croata Slavica Radic, com quem viveu por 25 anos. Pouco depois da separação, Fabiana deixou o Brasil e, em 2012, casou-se com Ecclestone em uma cerimônia em Gstaad, na Suíça. O valor do resgate pedido a Ecclestone era de 120 milhões de reais – o que faria desse o maior sequestro do Brasil. Os criminosos pediram para que os pagamentos fossem feitos em libras esterlinas, com o dinheiro dividido em quatro sacolas. Entre 2001 e 2002, essa modalidade de crime atingiu o auge no País. O ano de 2002 terminou com 321 casos apenas no Estado de São Paulo – um a cada 27 horas. A Delegacia Anti-Sequestro (DAS) chegou a monitorar, num único dia, 43 cativeiros – em um deles estava o publicitário Washington Olivetto, que só foi libertado depois de 53 dias em poder de seus captores, que haviam pedido 18 milhões de dólares por ele.
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