segunda-feira, 11 de abril de 2016

Simulacro de Justiça na Venezuela decreta inconstitucional a lei de anistia aprovada pela oposição

O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, um ajuntamento de juízes capachos do ditador bolivariano psicopata Nicolas Maduro, declarou inconstitucional a lei de anistia a opositores presos aprovada pela Assembleia Nacional em março. A decisão era esperada, inclusive pelos parlamentares, já que os juízes do TSJ são alinhados ao governo chavista do presidente Nicolás Maduro, contrário à lei.


Na última quinta-feira (7), Maduro recorreu ao Tribunal Superior de Justiça para que a lei de anistia fosse examinada. De acordo com o presidente, sua aprovação deixaria violações dos direitos humanos impunes e provocaria uma espiral de violência no país. Em sua sentença, o TSJ argumenta que que a lei aprovada anistia delitos sem relação com atos políticos, inclusive faltas administrativas que violam a defesa do patrimônio público e a luta contra a corrupção. Já na sexta-feira (8), o deputado de oposição Henry Ramos Allup, que preside a Assembléia, disse que a lei provavelmente seria declarada ilegal e que o TSJ servia como marionete do governo. O opositor detido mais emblemático na Venezuela é Leopoldo López, líder do partido radical Vontade Popular. Ele cumpre pena de quase 14 anos de prisão por supostamente instigar violentos protestos que deixaram 43 mortos em 2014. Outro opositor de peso que se beneficiaria de eventual lei de anistia é Antonio Ledezma, prefeito metropolitano de Caracas. Devido a problemas de saúde, Ledezma está em prisão domiciliar. A Venezuela, atualmente, é um arremedo de país. Na verdade é mais um entreposto de narcotraficantes. O tráfico de cocaína e armas é controlado pela nomenklatura bolivariana e por generais e altos oficiais muito corruptos. 

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