Quanto mais se pede que diminua o tamanho do Estado no Rio Grande do Sul, falido, quebrado, condenado à decadência inexorável, mais a classe política ordinária, sem qualidade e totalmente vulgar insiste em inchar o peso estatal. Nesta terça-feira, por 47 votos contra apenas dois, os dos deputados Pedro Ruas, do PSOL, e Marcel Van Haten, do PP, a Assembléia Legislattiva aprovou a criação de duas novas subsidiárias do Banrisul, no caso as empresas estatais Banrisul Cartões e Banrisul Seguros. Os deputados aprovaram três emendas, mas a pior delas é a que proíbe privatizações sem consulta plebiscitária, e a necessidade de que os ocupantes de cargos de direção das duas subsidiárias sejam funcionários do quadro do banco não passam de demandas corporativas e atrasadíssimas. De qualquer modo, o que o governo Sartori quer, de verdade, é vender 49% de cada uma, o que poderá incluir acordo de gestão pelo qual ao novo sócio caberá a gestão. Neste caso, o governo poderá levantar algo como R$ 3 a R$ 4 bilhões. São dois negócios que atrairão sócios nacionais e estrangeiros, interessados nos mercados cativos do Banrisul. Rigorosamente, isso é outro truque vagabundo de um governicho, o do PMDB de José Sartori, que não tem qualquer plano consistente para tirar o Estado da gigantesca crise e dar rumo à economia gaúcha. Se alguém pensava que era impossível piorar a situação do Rio Grande do Sul, saiba que o buraco ainda é maior.
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