quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Mauricio Macri abre 8 pontos de vantagem nas eleições presidenciais da Argentina


Mauricio Macri, candidato à presidência da Argentina pela coalizão opositora Cambiemos, se mantém como favorito contra o aspirante governista peronista populista Frente para a Vitória (FPV), Daniel Scioli, segundo enquetes divulgadas nesta quinta-feira. A menos de duas semanas do segundo turno do próximo dia 22, Macri registra uma vantagem entre 3,8 e 8,5 pontos sobre Scioli, de acordo com as diferentes pesquisas. A pesquisa de Hugo Haime e Associados, divulgada pelo jornal Pagina 12, peronista ligado ao governo kirchnerista, mostra o líder da Cambiemos com uma vantagem de 3,8 pontos. Já a empresa de consultoria Poliarquia, em uma pesquisa publicada jornal La Nación, indica Macri com 8,5 pontos sobre Scioli, com 48,7%, contra 40,2% do candidato governista. O estudo de Haime foi realizado entre 1.600 pessoas durante a semana passada, enquanto a pesquisa de Poliarquia foi elaborada com 800 enquetes telefônicas esta semana. As pesquisas divulgadas hoje coincidem com a tendência apontada por outra pesquisa divulgada no fim de semana passado, da consultoria Management & Fit, que apontou uma diferença de 8 pontos a favor do candidato opositor. Macri e Scioli foram os candidatos mais votados no primeiro turno, realizado no último dia 25, mas nenhum alcançou 45% de votos ou 40% mais 10 pontos de margem necessários para chegar diretamente à Casa Rosada, sede do Executivo argentino. Cerca de 32 milhões de argentinos irão às urnas para votar no segundo turno e definir quem ocupará a Presidência a partir de 10 de dezembro após 12 anos de governos kirchneristas, iniciados em 2003 pelo falecido ex-presidente Néstor Kirchner, que foi sucedido por sua mulher, Cristina Kirchner. A campanha de segundo turno do corruptibilissimo partido peronista populista segue estritamente o modelo terrorista-eleitoral colocado em prática no Brasil pela campanha da petista Dilma Rousseff, e que levou o Brasil a uma gigantesca crise e impasse econômico e político este ano. 

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