Grupo de caminhoneiros na internet promete parar as rodovias de todo o País na próxima segunda-feira e bate de frente com sindicatos da categoria, que não apóiam o movimento. A greve de 9 de novembro, a partir das 6h, está sendo comandada pelo Comando Nacional do Transporte (CNT). A organização não tem personalidade jurídica e se apresenta como representativa dos motoristas do setor nas redes sociais. O CNT conta com o apoio de movimentos contrários ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e pretende paralisar as estradas pedindo a renúncia da mandatária. “Queremos a renúncia da presidente. Faz oito meses que entregamos uma pauta e até hoje nenhuma das reivindicações foi atendida. Não voltaremos ao trabalho enquanto ela não renunciar”, afirma uma das lideranças do comando, Ivar Luiz Schmidt. Sindicatos da categoria afirmam que não vão participar da greve, liderada, segundo eles, por carreteiros que não integram o movimento sindical, e criticam que a paralisação ganhou contornos políticos. “O carreteiro não é desse movimento. O motorista de caminhão é voltado para o trabalho, é preocupado com serviço”, afirma o presidente do Sindicato Interestadual dos Caminhoneiros, presente em 25 estados, José Natan Emídio Neto, criticando a conotação política da greve e forçando a despolitização dos caminhoneiros. Ele é apontado como um dirigente sindical pelêgo do petismo. O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Francisco Costa, reforça que a entidade não vai aderir à greve. É outra entidade pelêga também. “Esse grupo que está tentando fazer uma greve não participa do movimento sindical. Tem muito proprietário de empresa, autônomos”, afirma Costa. “A questão é que não precisa mais de um caminhão para que ninguém consiga transitar na rodovia”, completa. O movimento sindical do setor é todo ele pelegão do petismo.
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