sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A fácil conversa mole de Marina Silva para pegar trouxas

Depois de conferir uma palestra no âmbito do Lemann Dialogue, na Universidade Columbia, em Nova York, nesta sexta-feira, a ex-senadora Marina Silva, líder da Rede, criticou o governo Dilma e a oposição por, segundo ela, blindarem Eduardo Cunha e permitirem manobras para evitar o andamento do processo de cassação do deputado no Conselho de Ética. Disse: “São um absurdo as manobras que estão sendo feitas dentro do Conselho de Ética. Se tivesse uma ação contundente mesmo de setores do governo e da própria oposição, que já disse que Cunha está insustentável, isso não estaria acontecendo”. Em primeiro lugar, a oposição tem uma expressiva MINORIA no Conselho de Ética e nada pode fazer. A crítica é genérica e irresponsável. Mas vamos seguir. Marina criticou o governo: "A presidente, com o ministro da Fazenda, têm um plano; o partido da presidente, através da Fundação Perseu Abramo, tem um plano; o partido do vice-presidente tem um plano; o presidente do Congresso tem um plano. Nós temos quatro planos hoje no Brasil, e, obviamente, nenhum está resolvendo o problema porque o problema mais grave é político, de falta de credibilidade". Mas uma fala oportunista. Marina é contra o impeachment, já deixou isso claro mais de uma vez. Seu partido está atuando contra o impedimento de Dilma, e ela sabe muito bem disso.
Por quê?
Marina Silva inventou a cascata de que é porque ela respeita o voto. De fato, é porque ela é candidata em 2018, e interessa a ela um eleitorado de esquerda órfão do PT. Para tanto, é fundamental que Dilma e sua “falta de credibilidade” continuem no poder até o osso!!! Vocês me perdoem, mas Marina me irrita ainda mais do que as lideranças que ela critica: a chefona da Rede tem a ambição de ser oportunista e fazer a crítica ao oportunismo. O bobos caem na prosa. Não vem que não tem! Seu partido representou contra Cunha no Conselho de Ética (junto com o PSOL). Ora, mira no presidente da Câmara, mas protege a presidente da República e o PT? Por Reinaldo Azevedo

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