quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Suiça autoriza extradição de mais um cartola e avalia o caso de José Maria Marin na sexta-feira


A Justiça da Suíça autorizou nesta quarta-feira a extradição para os Estados Unidos do cartola venezuelano Rafael Esquivel, ex-presidente da federação de futebol de seu país e ex-membro do comitê executivo da Conmebol. Ele tem 30 dias para apelar da decisão. Esquivel foi preso em Zurique, em 27 de maio, junto com seis outros dirigentes ligados à Fifa acusados de corrupção, incluindo o ex-presidente da CBF, José Maria Marin - que deve ter sua situação definida até esta sexta-feira. Essa é a terceira extradição a pedido dos Estados Unidos aceita pelos suíços. Um dos dirigentes, Jeffrey Webb, aceitou de forma voluntária ser extraditado e permanece em prisão domiciliar após pagamento de fiança. O uruguaio Eugenio Figueredo, ex-presidente da Conmebol, também teve sua extradição aprovada, mas comunicou que irá apelar da decisão. O Departamento de Justiça do governo suíço indicou que o Esquivel é acusado de receber subornos milionários na venda de direitos de comercialização da Copa América dos anos 2007, 2015, 2016, 2019 e 2023. "Esquivel, ao aceitar subornos na atribuição de contratos de comercialização esportiva, influenciou consideravelmente na concorrência e manipulou o mercado dos direitos relacionados com o meios de comunicação relativos à Copa América", apontou a Suíça. Já o cartola brasileiro José Maria Marin é acusado de crimes semelhantes e aguarda a definição de seu caso, o que deve acontecer nos próximos dois dias. A Justiça americana quer cobrar quase 40 milhões de reais para que o ex-presidente da CBF aguarde seu julgamento em prisão domiciliar. O velho cartola de 83 anos quer definir seu destino o mais rápido possível e já confessou aos advogados que "sonha" em dormir em sua cama e tomar um banho em sua ducha. 

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