sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Preço do petróleo e rebaixamento fazem Petrobras cair mais de 4%; dólar vai a R$ 3,881


O preço do petróleo tem queda significativa no mercado internacional. O do tipo Brent recua 1,15% o barril, a US$ 48,33, o que ajuda a pressionar as ações de companhias petrolíferas. Nesta sexta-feira, o Goldman Sachs prevê que, no cenário mais pessimista, o petróleo poderia cair a US$ 20,00. No Brasil, as ações preferenciais (PNs, sem direito a voto) da Petrobras, que na quinta-feira à noite perdeu o grau de investimento pela S&P, caem 4,26%, cotadas a R$ 7,63, e as ordinárias (ONs, com direito a voto) registram desvalorização de 4,40%, a R$ 8,90. Já as ações da Vale, que chegaram a subir no início dos negócios, operam em terreno negativo também. As PNs recuam 2,93% e as ONs caem 3,51%, após subir mais de 2%. Ainda entre as ações com maior peso no Ibovespa, o setor bancário opera em queda. Os papéis preferenciais do Itaú e do Bradesco recuam, respectivamente, 0,18% e 0,75%. Os papéis do Banco do Brasil caem 2,19%. Na quinta-feira à noite, a S&P anunciou a redução das notas de uma série de empresas, e essas três instituições financeiras perderam o grau de investimento. O governo deve aumentar os esforços para evitar que as outras duas grandes agências de classificação de risco, Fitch e Moody's, rebaixem a nota do Brasil. O risco maior está na Moody's, em que a nota do Brasil está acima um nível do grau especulativo. Se isso ocorrer, o país deixaria de ser grau de investimento em duas das três grandes agências, deixando de atender as exigências de alguns fundos que pedem esse selo de bom pagamento para deixar os recursos em um País. Na máxima, o dólar já atingiu R$ 3,895, encostando nos R$ 3,908 de quinta-feira - patamar que é o mais elevado em quase 13 anos. Na avaliação de Reginaldo Galhardo, gerente de câmbio da Treviso Corretora, a alta está atrelada a fatores internos. Do lado externo, há a consolidação de que o Federal Reserve (Fed, o bc americano) não deve subir os juros na reunião da semana que vem, o que faz com que as moedas de alguns emergentes ganhem espaço frente ao dólar. 

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