sexta-feira, 12 de junho de 2015

Mulheres líderes venezuelanas que se opõem à ditadura bolivariana acampam em frente à embaixada do Brasil até que Dilma se pronuncie

A venezuelana Lilian Tintori, mulher do oposicionista preso Leopoldo López, promove um protesto na frente da Embaixada do Brasil em Caracas a partir desta sexta-feira (12) para obrar que a presidente Dilma Rousseff pressione pela libertação dos prisioneiros políticos venezuelanos.
 
(da esq, para a direita) Antonieta Mendoza de Lopez, mãe do oposicionista preso Leopoldo López, a opositora Maria Corina Machado, Lilian Tintori, mulher de López e Mitzy Capriles, mulher do opositor Antonio Ledezma 
López está preso desde fevereiro de 2014, acusado de incitar manifestações violentas, o que é uma canalhice brutal do regime ditatorial do esquerdopata Nicolas Maduro. O dissidente está fazendo greve de fome há 18 dias. O advogado Fernando Tibúrcio, que acompanhou Lilian Tintori em sua visita ao Brasil, disse que ela não irá arredar pé da embaixada enquanto Dilma não fizer um pronunciamento oficial exigindo a libertação dos presos. Mais tarde, porém, a oposicionista voltou atrás e desistiu de passar a noite no local. Ela também reivindica que a Unasul cobre o cumprimento da cláusula democrática pela Venezuela e que o governo de Nicolás Maduro marque a data das eleições legislativas, que devem se realizar este ano. Tintori foi acompanhada de vários simpatizantes e de Mitzy Capriles, mulher de Antonio Ledezma, prefeito de Caracas preso em fevereiro sob acusação de tramar um golpe contra Maduro. No dia 17 de junho está prevista a ida de uma comitiva liderada pelo senador Aécio Neves (PSDB-MG) para "averiguar a situação" dos dois principais oposicionistas venezuelanos presos em Caracas. "Vamos suprir a vergonhosa omissão do Governo da presidente Dilma (Rousseff) frente à escalada autoritária na Venezuela", disse Aécio Neves.

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