terça-feira, 23 de junho de 2015

Ministério Público acusa o petista André Vargas de lavar dinheiro ao comprar imóvel

O Ministério Público Federal apresentou nova denúncia contra o ex-deputado André Vargas (PT-PR) sob acusação de lavar de dinheiro na compra de um imóvel de luxo em Londrina. Se a acusação for aceita pela Justiça, o petista André Vargas poderá ser réu na segunda ação penal decorrente das investigações da Operação Lava Jato, que investiga a corrupção na Petrobras. Ele já responde a acusações de de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva, protocolada na segunda-feira (22). Vargas comprou a casa em um condomínio de luxo em Londrina, mas registrou a operação por um valor menor do que o efetivamente pago ao vendedor do imóvel. Também são réus a sua mulher, Edilaira Soares, e o irmão do ex-deputado Leon Vargas. Segundo a denúncia, Eidilaira assinou compromisso de compra do imóvel no valor de R$ 500 mil. No entanto, o vendedor do imóvel afirmou que o imóvel foi vendido, na realidade, por R$ 980 mil. A diferença de R$ 480 mil paga "por fora", segundo o Ministério Público Federal. O órgão afirma que a operação visou "lavar parte do dinheiro gerado pelos seus crimes e não despertar a atenção". Em maio, o petista André Vargas e o publicitário Ricardo Hoffmann tornaram-se réus em um processo sobre o esquema criminoso envolvendo contratos da agência Borghi Lowe com a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde. Segundo o Ministério Público, os contratos eram obtidos pela agência de Hoffmann através da influência do petista André Vargas. Parte do dinheiro dos contratos era então repassada, através de fornecedores da Borghi Lowe, nas contas de empresas controladas por Vargas. As defesas de Vargas e Hoffmann contestam as acusações. 

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