domingo, 21 de junho de 2015

Cristina Kirchner sinaliza que tentará manter influência após seu mandato

No dia decisivo para o seu futuro político, a presidente argentina peronista populista e muito incompetente Cristina Kirchner fez um discurso sugerindo que tentará manter sua influência após o fim do mandato, em dezembro deste ano. Fecharam neste sábado (20) as listas dos políticos que participarão das eleições deste ano. Impossibilitada de disputar a Presidência pela terceira vez, ainda não se sabe se a presidente peronista populista tentará se eleger para algum outro cargo. Especula-se que Cristina Kirchner se candidate ao parlamento do Mercosul, que na Argentina é escolhido pelo voto popular. Também é esperado que o filho dela, Máximo Kirchner, ingresse na política. Os jornais locais falam que ele poderia concorrer a deputado federal pela província de Santa Cruz. "Quero dizer a vocês que do lugar onde estarei, sempre estarei junto a vocês, em todos os momentos, e mais ainda nos momentos difíceis", despediu-se Cristina Kirchner, em um pronunciamento de quase meia hora, transmitido em rede nacional. Dessa maneira, Cristina estende por mais tempo o mistério sobre seu futuro político, a oito horas do fechamento das listas. Em seu discurso, a presidente criticou a imprensa e disse que está sofrendo um ataque midiático. Ela comparou as críticas ao bombardeio à Praça de Maio, que culminou com o golpe militar que destituiu da presidência Juan Domingo Perón, em 1955. "Há bases midiáticas instaladas no continente dispostas a bombardear todos os dias os processos e projetos populares", disse a presidente: "Quando se consegue construir um projeto alternativo, popular e nacional, passam a bombardear todas as praças". Cristina Kirchner defendeu a campanha argentina contra os chamados fundos "abutres", que cobram uma dívida que tem origem na quebra do país em 2001. A presidente eleva a disputa financeira a uma questão de reafirmação da soberania nacional. Ela aproveitou para defender ainda o legado da gestão dos Kirchner. "Acima de todas as coisas, apesar dos erros e acertos que cometemos, protagonizamos nestes 12 anos de gestão o maior processo de crescimento econômico com inclusão social de que se tenha memória", afirmou a presidente. Isso é uma mentira absoluta, mas todos os regimes bolivarianos e populistas apelam a esse tipo de mentira. Cristina Kirchner discursou no feriado da bandeira, celebrado no aniversário de morte de Manuel Belgrano, um dos líderes da independência do país.

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