domingo, 21 de junho de 2015

CONHEÇA MELHOR ALEXANDRINO ALENCAR, O ROSTO MAIS VISÍVEL DA ODEBRECHT NO RS. ELE FOI MEMBRO DO CONSELHÃO DO TARSO.


Com o nome herdado do avô, almirante e senador durante a República Velha, natural de Rio Pardo, Alexandrino de Alencar, nascido no Rio de Janeiro, morou em Bagé e em Porto Alegre. Na capital gaúcha ele estudou no Colégio Marista Rosário e se formou em Química na PUCRS em 1970. Mesmo depois de ter seu citado no escândalo do Petrolão do PT, como suspeito de intermediar propinas e patrocinar viagens do ex-presidente Lula X9 (ele delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr, em seu livro "Assassinato de reputações") ao Exterior,  não deixou de frequentar reuniões de diretoria do sistema Fiergs/Ciergs e da Federasul, como frequentou antes reuniões de negócios para Braskem e Odebrecht com vários governadores, como Tarso Genro, PT. Em 2007, quando passou a atuar na holding da Odebrecht, ele diminuiu a frequência das viagens ao Estado, mas não se afastou totalmente. Ele foi convidado pessoalmente pelo peremptório petista "grilo falante" e tenente artilheiro e poeta de mão cheia Tarso Genro para integrar o famigerado Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico (Conselhão), e advogava negócios que poderiam beneficiar a Odebrecht, como a concessão de serviços de água e saneamento e a construção da ERS-010. Era o contato quando alguém queria contribuição da Odebrecht para campanha e também por jornalistas e publicitários que o adulavam porque queriam publicidade ou patrocínios, usando para isto a sua agência no Estado, a Alfredo Fedrizzi foi o homem da campanha de Taro Genro, do PT. E, naturalmente a Escala ficou com a principal conta publicitária do governo petista, a do Banrisul. 


O contato preferido de Alexandrino Alencar no Rio Grande do Sul era o publicitário Alfrredo Fedrizzi, com quem costumava circular. A interlocutores mais próximos, contou saber que a Polícia Federal tinha em seu poder mensagens trocadas entre ele e Youssef. Uma das que havia enviado ao paranaense dizia “Saudade!”, depois de certo tempo em que não se encontravam. A conexão entre os dois havia sido revelada por Rafael Angulo Lopez, espécie de office boy do doleiro que, ao menos uma vez, teria visitado o escritório de Alexandrino na sede da Odebrecht. Empresários descrevem Alexandrino como uma pessoa obstinada em cumprir a missão que lhe é conferida, disposto a ir até o fim na tarefa de convencer opositores das ideias que defende. Para isso, é mestre em construir relacionamentos e abrir portas. "Ele gostava de dizer que tomava café da manhã em Salvador, almoçava em São Paulo e jantava em Porto Alegre", lembra um interlocutor. Na defesa dos interesse da Odebrecht, desdobravase para ter assento na diretoria de entidades empresariais gaúchas. Mesmo morando em São Paulo, era mais assíduo nas reuniões do que porto-alegrenses. Também foi protagonista na árdua tarefa de vencer resistências à disposição da Braskem de adquirir a Copesul, então central de matérias-primas do polo petroquímico de Triunfo, parte da estratégia da Odebrecht – apoiada pela Petrobras – de dominar o setor no Brasil. Como vice-presidente de relações institucionais da Braskem, comandou o processo que transformou a empresa em monopolista no setor. Alexandrino Alencar procurava não faltar a reuniões da organização filopetista empresarial Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul).

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