terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

A petista Dilma Rousseff faz primeira troca de comando ministerial em seu segundo governo

A presidente Dilma Rousseff decidiu nesta terça-feira (3) fazer a primeira troca ministerial do seu segundo mandato. O ministro Marcelo Neri, da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), deixará o cargo. Em seu lugar, assumirá Mangabeira Unger, ex-ministro da pasta. A informação foi divulgada na noite desta terça-feira pelo ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Thomas Traumann. "A presidente Dilma Rousseff convidou o professor Mangabeira Unger para assumir a Secretaria de Assuntos Estratégicos em substituição ao ministro Marcelo Neri. A presidenta agradeceu a competência, dedicação e a lealdade do ministro Neri", diz nota oficial divulgada por Traumann. A posse acontecerá nesta quinta-feira (5), às 10 horas.
 

Mangabeira Unger foi o primeiro ministro da SAE. Ele assumiu a secretaria em 2007, quando ela ainda se chamava Secretaria de Planejamento de Longo Prazo, e permaneceu no cargo até 2009. Desde 1971, Unger é professor da Universidade Harvard, nos Estados Unidos. Ele interrompeu seu período na academia para assumir o cargo e retornou assim que saiu do governo. Unger é filiado ao PMDB. Dilma conversou com Neri na tarde de segunda-feira (2). A reunião não foi registrada na agenda oficial da presidente e nem na do ministro. Neri estava na SAE desde 2013 e foi confirmado na pasta durante a reforma ministerial que a petista fez no fim de 2014 para compor seu segundo governo. A SAE é responsável por assessorar diretamente o presidente da República no planejamento nacional e na formulação de políticas públicas de longo prazo voltadas ao desenvolvimento nacional. A secretaria é responsável pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). 
 
O ministro Marcelo Neri, que deixará a SAE

Um comentário:

Pikana disse...

Que necessidade profunda de tenar dar-se um ar de veracidade ao governo que, quer queiram quer não, ainda despreza o planejamento, a transparência, exatamente essa visão de longo prazo técnica, de efetividade que a SAE deveria chancelar tecnicamente e não politicamente.

Mas, quem sabe dessa vez aprendem e, como bom professor, que tal melhorarem o entendimento com o Japão, onde, smj, o Planejamento Estratégico já deve estar fazendo as contas e previsões para ... 2050!!!