quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Carlos Alberto Sant'Ana, arquiteto petista da prefeitura de Porto Alegre e candidato ao Conselho de Arquitetura, faz apologia do terrorismo e postagens antissemitas

Carlos Alberto Sant'Ana, arquiteto da Prefeitura de Porto Alegre, lotado na Secretaria de Cultura do município, no momento responsável pela "requalificação" do centro cultural Usina do Gasômetro, é um exemplo da cultura da capital gaúcha. Petista fanático, ele exibe em sua atuação no Facebook, sem dúvida, o que deve ser uma concepção muito estranha a quem atua no campo cultural, mas naturalmente compreensível quando derivada do totalitarismo petista. Para começar, o arquiteto Carlos Alberto Sant'Ana declara-se no seu perfil no Facebook como sendo funcionário da empresa "Al Qaeda". Todo mundo sabe que a Al Qaeda é a maior organização terrorista do planeta, responsável pelo ataque e destruição das duas torres gêmeas em Nova York. Como ele é funcionário
da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, deixa entender que vê a municipalidade como também uma grande organização terrorista. Em primeiro lugar, a Constituição brasileira veda o terrorismo em seu artigo 4º, que diz: "Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: .....VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo". A Al Qaeda é uma organização terrorista e alguém se dizer membro da mesma, no Brasil, atenta contra a Constituição e agride o Estatuto do Servidor Público. Um servidor público não pode se declarar servidor de uma organização terrorista. Ele ainda prossegue no seu perfil no Facebook, declarando que é de "Abbottabad", cidade do Paquistão onde vivia o chefe terrorista Osama Bin Laden e onde foi morto por um comando Seal dos Estados Unidos. Ou seja, não resta dúvida da profunda identidade desse funcionário da área de cultura da Prefeitura de Porto Alegre com a cultura do terrorismo, em geral, e islâmico, em particular. Nas suas postagens, em particular, ele revela outro viés associado ao do terrorismo islâmico: o antissemitismo. Assim como a Al Qaeda propugna a eliminação do estado de Israel e de todos os judeus, também passa algo similar pela cabeça do arquiteto Carlos Alberto Sant'Ana. Isso está explícito na postagem que ele fez nesta quinta-feira, com o seguinte teor: "Judeus não são eventualmente maus. Eles são a maldade em forma de gente. O que eles fazem é sempre mau". Manifestação mais

antissemita é quase impossível de ser pensada. Como esta chapa é apoiada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil-RS, é de se perguntar se a entidade endossa também a posição do arquiteto Carlos Alberto Sant'Ana sobre os judeus. A chapa 2 tem a seguinte composição: "Alberto Cabral, Carlos Alberto Sant'Ana, Pedro Gabriel S Castro, Brinckmann Marcelo, Fernando Brentano, Paulo Henrique Rodrigues, Andréa Dos Santos, Gladis Haas, Efreu Quintana, Arlene Lubianca, Cristina Langer, Hermes Puricelli, Oritz Campos, Diana Maria Gil, Edgar Do Valle, Hugo Gomes Blois Filho, Silvia Barakat". Gina Schvartz Saffer pede para retificar peremptóriamente que não faz parte dessa chapa. Consultado, o secretário municipal de Cultura de Porto Alegre, Roque Jacoby, disse: "O arquiteto Carlos Alberto Sant'Ana presta excelentes serviços". E a Federação Israelita do Rio Grande do Sul informou que irá submeter o assunto ao seu conselho de sábios. Quando a cultura de um Estado está sendo cuidada por indivíduos por esse tipo de postura, quando órgãos públicos que formulam e executam políticas de cultura estão sendo orientados por indivíduos com esse tipo de atitude, não há sombra de dúvida de que há um grande mal-estar na cultura, para dizer o mínimo.
PS: a arquiteta Arlene Lubianca não participou dessa chapa petista na eleição do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Rio Grande do Sul; a pedido dela, sai aqui esta explicação; ela também não emitiu qualquer opinião sobre a opinião antissemita do seu colega Carlos Alberto Sant'Anna.

2 comentários:

Unknown disse...

Ok, e o prefeito, o que tem a dizer sobre isso ?

Tentilhão espécies disse...

Prezada Clarice Krohn, custa-me crer que esse senhor tenha dito esses absurdos.
Mas, para reflexão, vamos supor que sim.
Neste caso, indispensável colher provas porque, o normal de pessoas que assim agem é ser covardes.
Então, quando interpelado, irá negar.
Outrossim, trata-se de delito de ação pública, logo, basta que a Polícia e/ou o Min. Público tenham conhecimento e a ação própria deverá ter início.
Daí, qualquer pessoa poderá ir a uma delegacia de polícia e/ou ao escritório do Promotor de Justiça e levar ao conhecimento dessas autoridades.
No caso presente, o ideal será que a Federação Israelita tome essa providência.
Mas, como dito no início, há que munir-se de prova, porque, por outro lado, poderá ocorrer o delito da denunciação caluniosa.
Eu, se pudesse estar em Porto Alegre, poderia dar minha colaboração pessoal à Federação Israelita, mas estou em Torres-RS, de saída para outra viagem.
De qualquer forma, disponham de mim pelo e-mail sgs@terra.com.br