quinta-feira, 14 de agosto de 2014

OPERAÇÃO ARARATH PODE GERAR ATÉ 11 NOVAS AÇÕES CONTRA SUSPEITOS NO MATO GROSSO

Após a denúncia que colocou um ex-secretário de Estado como réu na Justiça Federal, o Ministério Público Federal ainda pode propor até 11 novas ações penais contra suspeitos de crimes financeiros e de lavagem de dinheiro investigados na operação Ararath. O número se refere ao total de inquéritos que atualmente ainda estão sendo apurados pela Polícia Federal e que podem basear futuras denúncias contra os envolvidos no suposto esquema criminoso. Este é o panorama descrito pelo procurador Ronaldo Queiroz, que integra a força-tarefa formada pela Procuradoria-Geral da República para as investigações da operação Ararath e na análise de todo o material apreendido. Até o momento, o único fruto das investigações da operação Ararath na Justiça é a ação penal a que respondem o ex-secretário de Fazenda, Éder Moraes (PMDB), sua esposa Laura Tereza da Costa Dias, o ex-secretário-adjunto de Fazenda, Vivaldo Lopes, e o superintendente regional do BicBanco em Mato Grosso, Luiz Carlos Cuzziol. O processo tramita na 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso e ainda não chegou à fase de sentença. Queiroz explicou que o processo na 5ª Vara compreende apenas uma parcela do total de crimes apurados na operação. Ele divulgou que parte dos 11 inquéritos federais atualmente em andamento (incluindo um que tramita perante o Supremo Tribunal Federal) pode ser concluída até o fim de agosto, de forma que provavelmente em setembro já existam novas ações penais propostas pelo Ministério Público Federal à Justiça contra novos acusados.

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