quinta-feira, 17 de julho de 2014

EMBRAER VENDE 60 AVIÕES PARA EMPRESAS CHINESAS

A Embraer vai assinar nesta quinta-feira dois contratos de venda de 60 aviões E190 para duas empresas chinesas, sendo 20 aviões para o Banco Industrial e Comercial da China e outras 40 unidades para a companhia aérea TianJin Airway. O acordo, que pode chegar a 2,862 bilhões de dólares, será mais um impulso para a carteira de pedidos firmes da companhia brasileira, que no segundo trimestre somava 18,1 bilhões de dólares. O acordo permitirá que a Embraer volte a fabricar aviões na China, resolvendo um problema que vem desde o governo do alcaguete Lula (delatava companheiros para o Dops paulista durante a ditadura militar, conforme Romeu Tuma Jr.), quando foi desautorizada a continuar produzindo o EMB 145. Chegou-se a criar a expectativa de uma encomenda de 50 aeronaves durante a visita da presidente Dilma ao país, em 2011. O negócio, entretanto, não foi adiante porque a empresa compradora estava passando por uma reestruturação. Trata-se do terceiro grande negócio divulgado em apenas uma semana pela Embraer. A fabricante de aviões brasileira anunciou terça-feira a encomenda, feita pela Azul, de 30 aviões modelo 195 da segunda geração, com opção de compra de outras 20 unidades. O contrato pode chegar a 3,1 bilhões de dólares, e a primeira entrega deve acontecer no primeiro semestre de 2018. A companhia ainda recebeu na segunda-feira o pedido de 50 jatos 175 E-2, com opção de compra de mais 50 unidades, para a norte-americana Trans States Holdings. O acordo é avaliado em cerca de 2,4 bilhões de dólares, com entregas a partir de junho de 2020.

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