Vejam esses dois rapazes, em fotos de Avelar Prado, da Folhapress.
É, minha gente… Quem vê uma perna peluda numa sainha não vê coração… O rapaz de minissaia é Rafael Marques Lusvarghi, de 29 anos. O outro é Fabio Hideki Harano. Ambos foram presos na segunda, durante um ato de protesto contra a realização da Copa do Brasil. Nesta terça, Fernando Grella, secretário de Segurança Pública de São Paulo, afirmou que eles foram presos em flagrante por associação criminosa, que rende pena de 1 a 3 anos de reclusão. Eles respondem ainda por incitação à prática de crimes, resistência e desacato. A dupla, vejam que mimo, portava, segundo a Polícia, material explosivo e incitava manifestantes à violência.
É preciso começar a meter em cana essa gente mesmo, sempre, claro!, nos limites da lei. Quem leva explosivos a um protesto não está certamente com boas intenções. Se incentiva os demais à violência, tanto pior. Lusvarghi, em todo caso, é um rapaz corajoso, não é mesmo? A gente vê que ele não teme incitar a violência mesmo com as coxas de fora, nesse seu “minikilt”… Imaginem ser atingido por uma bala de borracha e ter de usar roupa de camponesa escocesa do século 17 por um bom tempo para esconder o hematoma… Preciso mandar depois a imagem para a Glorinha Kalil para ver o que ela acha da composição. A nossa vanguarda sofre com o atraso do povo… Eles estavam no Deic e seriam remetidos ainda nesta terça para um Centro de Detenção Provisória. Espero que os familiares providenciem uma calça comprida para o rapaz. É o mais prudente.
O secretário também afirmou, informa a reportagem da Folha, que membros do Movimento Passe Livre serão levados à força para depor no Deic caso se neguem a comparecer. “A lei prevê que quando uma pessoa é notificada para comparecer e prestar declarações, e ela não atende sendo notificada, ela fica sujeita ao que nós chamamos de condução coercitiva. Não é prisão. Ela pode ser compulsoriamente levada à presença da autoridade para ser ouvida. Nós vamos fazer cumprir a lei”.
É isso aí. Os integrantes do MPL têm de depor sobre os atos de vandalismo de quinta-feira passada. O grupo enviou um ofício à PM pedindo que a polícia não criasse nenhum constrangimento ao protesto, responsabilizando-se pela segurança do evento. A baderna terminou com duas lojas de carros importados, cinco bancos e um veículo da imprensa depredados. O MPL se limitou a dizer que nada tinha a ver com o peixe e, de quebra, ainda hostilizou a… polícia.
Chega dessa gente! Não dá mais. Quem gota de bater papinho com black blocs é Gilberto Carvalho. À Polícia de São Paulo, cabe cumprir a lei. Por Reinaldo Azevedo
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