quinta-feira, 5 de junho de 2014

NO LANÇAMENTO DA CHAPA "AEZÃO", NO RIO DE JANEIRO, AÉCIO NEVES ACUSA "OMISSÃO CRIMINOSA" DO GOVERNO PETISTA DE DILMA ROUSSEFF NA SEGURANÇA E PROMETE APOIO ÀS UPPs

O senador Aécio Neves (PSDB), candidato à Presidência, afirmou nesta quinta-feira que pretende expandir o programa de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para outros Estados, caso seja eleito. A promessa foi feita no lançamento do movimento “Aezão”, uma alusão aos nomes de Aécio Neves e Luiz Fernando Pezão (PMDB), em uma churrascaria na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O elogio, no entanto, foi feito sob a ressalva de que o programa precisa ser aprimorado. “Na segurança pública,  a omissão do governo federal é quase criminosa. Merece aqui uma palavra minha de reconhecimento o esforço do ex-governador Sérgio Cabral no enfrentamento à criminalidade. As UPPs serão exemplos a serem levados a todas as regiões metropolitanas do Brasil. Quando aprovarmos com inteligência todos os recursos do orçamento, vai haver espaço para levarmos experiências vitoriosas como essa do Rio de Janeiro, que obviamente precisará e terá sempre aprimoramento, a outras regiões metropolitanas do País”, afirmou Aécio Neves a cerca de mil políticos e cabos eleitorais. O fim do discurso de Aécio Neves virou um festival de “selfies” com cabos eleitorais e políticos. De acordo com o PMDB, estiveram presentes 500 vereadores, 60 prefeitos, 40 vice-prefeitos, 17 deputados federais, 36 deputados estaduais e 30 presidentes de Câmaras Municipais de todo o Estado do Rio de Janeiro. Pezão, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e o presidente da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj), Paulo Melo (PMDB), não estiveram no evento. Mas um banner imenso, ao fundo do palco para discursos, exibia Pezão em uma ponta e Aécio na outra. O movimento Aezão nasceu como reação peemedebista ao lançamento da candidatura ao governo do Rio de Janeiro do senador Lindbergh Farias (PT). A ofensiva peemedebista reúne apoio declarado de sete partidos aliados do PMDB no Rio de Janeiro (SDD, PMN, PEN, PP, PSL, PTC e PSD). Organizado pelo presidente do PMDB no Rio de Janeiro, Jorge Picciani, o Aezão, ao apoiar a candidatura de Aécio Neves no terceiro maior colégio eleitoral do País, cria também mais uma fissura na aliança nacional entre PMDB e PT. A posição dos tucanos no Rio de Janeiro ainda não está definida, apesar da declaração de apoio do PMDB. O PSDB também vem negociando apoio à candidatura do vereador e ex-prefeito Cesar Maia, do DEM. Mas, para Picciani, o apoio à política de segurança do PMDB no Rio de Janeiro é um indicador importante.

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