terça-feira, 20 de maio de 2014

ZAVASCKI É AMIGO DE ANTONINI, INVESTIGADO NA OPERAÇÃO LAVA-JATO

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, é amigo pessoal de um dos investigados, no caso o gaúcho Eduardo Antonini, que teria recebido R$ 500 mil do doleiro Alberto Youssef, conforme investigações da Polícia Federal. Teori disputou vaga no Conselho Deliberativo do Grêmio em chapa que tinha entre os articuladores o dirigente Eduardo Antonini, investigado na Lava-Jato sob suspeita de ter recebido R$ 500 mil de Youssef.  Na deflagração da Operação Lava-Jato, em março, a casa de Antonini, em Porto Alegre, foi um endereços visitados pela Polícia Federal ao cumprir mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. A residência, localizada em um condomínio de luxo da cidade, era o local onde Youssef teria mandado um emissário entregar 500.000 reais em dinheiro, segundo a Polícia Federal. Na eleição, no ano passado, Zavascki integrou a chapa Grêmio Maior, que tinha entre seus principais articuladores o dirigente gremista Eduardo Antonini, investigado na Lava-Jato sob suspeita de ter recebido 500.000 reais de Youssef. Tanto Antonini quanto Zavascki têm uma longa história relacionada ao Grêmio. O ministro foi conselheiro da agremiação por duas décadas. Eduardo Antonini, membro do conselho, chegou a ser vice-presidente do Grêmio e, de 2011 até o ano passado, presidiu a empresa Grêmio Empreendimentos, encarregada da construção do novo estádio do clube gaúcho. Zavascki disse que não sabe se Antonini está sendo investigado ou não porque ainda não teve acesso aos autos da Operação Lava-Jato e que, mesmo que o dirigente gremista esteja entre os alvos, não se considera impedido ou suspeito de atuar no caso “porque não tem qualquer ligação pessoal” com ele.

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