terça-feira, 14 de janeiro de 2014

VEJAM ESTA MATÉRIA COM ATENÇÃO - MÃES DE PRESOS SAÚDAM OS REPÓRTERES DA AL JAZEERA QUE FORAM AO PRESÍDIO CENTRAL DE PORTO ALEGRE: "BEM VINDOS AO INFERNO"

As informações a seguir são de texto do jornalista Rodrigo Boba, que trabalha para a Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul). Duas equipes de televisão, a Al Jazeera, inglesa, mais a franco-alemã Arte-TV, atraídas pela repercussão internacional, foram ontem (segunda-feira) até o Presídio Central de Porto Alegre e saíram de lá horrorizadas com o que viram e filmaram para veiculação na França, Alemanha e Mundo Árabe. Ninguém do governo acompanhou os jornalistas, mas somente representantes do Fórum da Questão Penitenciária, o presidente da AJURIS, Pio Giovani Dresch, o vice-presidente Administrativo Eugênio Couto Terra, e a vice-presidente da ADPERGS, Marta Beatriz Tedesco. As entidades denunciaram a crise da casa prisional à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos. A liminar concedida pela Comissão recomendando medidas cautelares no local (e exigindo mudanças imediatas), trouxe os jornalistas a Porto Alegre. A ação foi solicitada pelo Fórum tendo em vista a falta de condições mínimas de encarceramento no Presídio  Central. Até agora os governos do Rio Grande do Sul e do Brasil nada responderam à OEA (Organização dos Estados Americanos, de tendência esquerdopata, fortemente alinhada com o Foro de São Paulo). O governo gaúcho apenas mandou sub do sub do sub tirar uma nota escotérica sobre o ultimato. O governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista "grilo falante" Tarso Genro, ao contrário de Roseana Sarney, não está sob o fogo cruzado da mídia nacional, dos juízes, do Ministério Público Estadual, da Assembléia Legislativa, da OAB e do Senado, que diariamente pedem a cabeça da governadora, mas a presença da imprensa internacional acendeu sinal vermelho no Palácio Piratini. A mídia tradicional e a oposição ignoraram a visita dos repórteres estrangeiros no presídio Central. O norte-americano Gabriel Elizondo e a colombiana Maria Elena Romero são correspondentes da Al Jazeera Inglesa no Brasil há sete anos. Em Porto Alegre desde a semana passada para realizar a matéria, eles demonstraram surpresa com os fatos e a situação do Presídio Central. Na segunda-feira, os repórteres internacionais conversaram com três mães de detentos. Uma delas saudou-os com exclamações fúnebres: "Bem-vindos ao inferno. Esse presídio é o inferno". O repórter também se disse impressionado ao ouvir relatos de violação dos direitos humanos, como falta de comida e até de papel higiênico. Na sexta-feira, os dois jornalistas entrevistaram Pio Dresch. O presidente da AJURIS enumerou as razões pela qual o Fórum solicitou a liminar e reforçou a cobrança por ações concretas do Estado brasileiro para solucionar o grave problema. Os jornalistas estiveram em duas das 28 galerias do complexo, em um dos pátios, e na cozinha. Também visitaram uma ala onde estão encarcerados 35 travestis e homossexuais. A superlotação e a falta de higiene não passaram despercebida pelos estrangeiros. “Pessoalmente, fico meio sem palavras. É um drama humano muito forte”, revelou Maria Elena". Muito bem.... tudo isso é notavel.... O Presídio Central, efetivamente, já deveria ter sido fechado há muitos anos, porque é uma casa de horrores. Mas, porque a Ajuris foi contactar justamente a rede de televisão Al Jazeera para trazê-la a Porto Alegre? Para quem não sabe, a Al Jazeera é rede de televisão do mundo árabe que apóia ostensivamente a organização terrorista Al Qaeda e outras organizações jihadistas do mundo árabe, e principalmente é aliada da Irmandade Muçulmana, do Egito, a organização mãe de todas as outras organizações terroristas do mundo árabe. Só como um toque especial: a Irmandade Muçulmana foi aliada de Hitler e do regime nazista alemão desde muito antes do começo da Segunda Guerra Mundial. Estranhas conexões essas da Ajuris.... Por que não se empenhou para conseguir a vinda a Porto Alegre de uma equipe da BBC, ou da Deustche Welle, por exemplo?

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