quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O SECRETÁRIO DO TESOURO NACIONAL, O NEOTROTSKISTA GAÚCHO ARNO AUGUSTIN, REI DA MANDRAKARIA, DIZ QUE BRASIL NÃO VAI COMPRAR DÓLAR PARA PAGAR DÍVIDA EXTERNA

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, disse nesta quarta-feira que a compra de dólares para o pagamento da dívida externa não será prioridade neste ano. Segundo ele, o país já conta com um volume grande e essa compra não será necessária. "O câmbio no momento não está colocando essa necessidade", afirmou. Nos últimos dias, os mercados têm reagido ao risco de os emergentes serem impactados de forma mais problemática pela retirada dos estímulos do banco central americano (Federal Reserve, Fed). Esse risco, traduzido pela saída de investidores desses mercados, tem feito as moedas da Argentina, Turquia, Índia e Brasil caírem em relação ao dólar e levado bancos centrais a agirem subindo jurosAugustin, porém, explicou que o Brasil, por ser credor líquido de dólar, beneficia-se quando o real se desvaloriza. "Temos um nível de reservas muito significativo, o que é importante numa conjuntura com alguma volatilidade internacional. Não estamos preocupados com nosso nível de reservas. Somos altamente e cada vez mais credores líquidos." Segundo o Tesouro, a compra antecipada de dólares está em 6,5 bilhões de dólares, montante suficiente para honrar os vencimentos da dívida externa nos próximos dois anos. Ainda assim, o secretário do Tesouro Nacional afirmou que o órgão fará leilões extraordinários, se houver necessidade. "Eles (leilões extraordinários) têm mostrado eficiência e são usados basicamente para dar referência ao mercado", disse. Ele lembrou que o Tesouro acabou tendo lucro, apresar de não ser o objetivo de leilões de compra a venda. Questionado sobre a possibilidade de o Tesouro realizar leilões de títulos off-the-run (títulos que não estão sendo emitidos) neste ano, prevista no Plano Anual de Financiamento (PAF), Augustin disse que não há nada diferente de outros anos. O Tesouro explicou que pode, a depender de demandas específicas, negociar um grupo de títulos que está fora da programação. Segundo o órgão, o objetivo é corrigir distorções de mercado quando há procura maior por um determinado título que o Tesouro não está ofertando.

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