segunda-feira, 9 de setembro de 2013

DILEMA PARA O JUIZ LORACI FLORES DE LIMA, QUE DARÁ SENTENÇA NO PROCESSO DA OPERAÇÃO RODIN: DECISÃO JUDICIAL QUE IMPEDIU FISCALIZAÇÃO NA EMISSÃO DE CARTEIRAS É RESPONSÁVEL PELO VIOLENTO INCREMENTO DOS DESASTRES NO TRÂNSITO GAÚCHO (4)

Leia esta informação, juiz federal Loraci Flores de Lima: 
Valdir dos Santos, de 63 anos, foi atropelado e morto na BR-471, no Rio Grande do Sul, por volta das 18h30min de sábado. Ele foi atingido por uma motocicleta que vinha do distrito industrial em direção ao centro de Santa Cruz do Sul, no Vale do Rio Pardo. Valdir, morador da cidade, foi levado ao Hospital Santa Cruz, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O condutor da moto modelo CG 150 também foi atendido com lesões leves e não corre risco de morte.
Pois é, quando a político-policial Operação Rodin foi detonada, em novembro de 2007, a juíza federal Simone Barbisan Fortes (antecessora de Loraci Flores de Lima), que não vacilou em abandonar o processo, resultante de inquérito que investigou pessoas de maneira ilegal, conforme já decretou o Supremo Tribunal Federal (tudo sob acompanhamento e ordens dela), decretou imediatamente ordem judicial para que fosse rompido o contrato do Detran com a empresa Pensant, que fazia a fiscalização da aplicação dos exames de carteiras de motorista, entre outras atividades. Sem qualquer controle, mais de um milhão de carteiras foram expedidas para pessoas absolutamente despreparadas para assumir o volante de um veículo. O Rio Grande do Sul virou uma farra para o cartel dos CFCs (centros de formação de condutores), que faturam 1 bilhão de reais (sem qualquer licitação). O resultado, previsível, salta aos olhos nas ruas e estradas do Rio Grande do Sul, todos os dias do ano. O trânsito gaúcho causa perdas equivalentes a duas boates Kiss todas as semanas do ano.

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