terça-feira, 9 de julho de 2013

O PEREMPTÓRIO PETISTA TARSO GENRO PROCESSA JOÃO LUIZ VARGAS, QUE DENUNCIA AMEAÇAS CONTINUADAS CONTRA SUA VIDA

Tarso Genro tenente do Exército em plena ditadura militar, o 3º da direita para a esquerda
O governador do Rio Grande do Sul, o peremptório petista Tarso Genro, saiu finalmente da posição olímpica em que tinha se colocado no caso das acusações públicas de ter as ações da polícia política no âmbito da Operação Rodin, enquanto era ministro da Justiça e chefe da Polícia Federal, ajuizando ação judicial contra o ex-deputado e ex-presidente do Tribunal de Contas, o advogado gaúcho João Luiz Vargas. Trata-se do processo nº 001/2.13.0026500-9, que tramita no 2º Juizado Especial Criminal. João Luiz
Vargas foi intimado na manhã desta terça-feira para comparecer à audiência de conciliação no dia 15 de agosto, às 17 horas, no Foro Central de Porto Alegre. A intimação foi feita pelo oficial de Justiça Jorge Luiz Schuster, que não levou cópia da inicial, como é de lei. A primeira audiência da queixa feita pelo peremptório petista Tarso Genro, que alega ter sido ofendido em sua honra, foi agendada para o dia 15 de agosto, às 17 horas. João Luiz Vargas aproveitará as audiências para requisitar documentos sigilosos ainda em poder da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, além de invocar testemunhas que acompanharam a vida política do governador, desde seu meteórico exílio e posterior prestação de serviço militar em plena ditadura militar, quando recebeu a patente de tenente. Parece que o peremptório governador petista não gostou do livro "Conspiração Rodin", lançado recentemente por João Luiz Vargas,como também ficou incomodado com o pedido de impeachment protocolado pelo ex-presidente do Tribunal de Contas na Assembleia Legislativa. João Luiz Vargas, que já teve a sua casa de São Sepé invadida por bandidos que o agrediram e à família, tem se queixado de ameaças contínuas feitas por telefone, e considera que esta ação criminal se inscreve na escalada de intimidações de que tem sido vítima desde que denunciou o governador pelas tropelias cometidas contra ele pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal. Ele protocolou queixa formal na Assembléia Legislativa.

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