quinta-feira, 4 de julho de 2013

O PAI DA MINISTRA DA INFORMAÇÃO DE DILMA ESCREVE UMA COLUNA MUITO INTRIGANTE - ELE ESTÁ FALANDO DE GOLPE DE ESTADO

O jornalista político Carlos Chagas, um dos mais conhecidos do País, pai da jornalista petista e ministra da Informação, Helena Chagas (uma espécie de Rasputin da presidente petista Dilma Rousseff), escreveu uma coluna muito intrigante esta quinta-feira, cheia de insinuações. É preciso ler nas entrelinhas, embora Carlos Chagas pareça estar passando um recado. Leiam: "DILMA PODE ESTAR PRISIONEIRA DE CONSPIRAÇÃO PARA MELAR JOGO POLÍTICO - A presidente Dilma levou menos de 24 horas para desistir da proposta da Constituinte exclusiva, percebendo a fria em que se tinha metido. Por que, agora,  ela insiste na realização do plebiscito sobre a reforma política, apesar de as reações serem iguais ou até maiores do que diante da primeira sugestão? Alguma coisa não está batendo nessa equação. Os presidentes da Câmara e do Senado escondem sua discordância plena achando  “muito difícil”  viabilizar a consulta popular em tempo rápido. O vice-presidente da Republica, também. As bancadas do PMDB  saltam de banda, anunciam que não vão apoiar, assim como o PP, o PTB e o PSD, entre outros partidos da base aliada. Sem contar as oposições. A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, por escrito, enfatiza “não estar  a Justiça Eleitoral autorizada constitucional e legalmente  a submeter ao eleitorado consulta sob cujo tema ela não possa responder”. Juristas contestam, a mídia se posiciona contra, as multidões não estão nem aí. Insurgem-se até ministros do governo. Então, por que diabo, a presidente finca pé no plebiscito? Será pela vaidade de não querer submeter-se a  uma segunda derrota? Para  retomar o  comando do processo político posto em frangalhos pelas manifestações de rua? Para testar sua hoje dispersa maioria parlamentar? Ou… Ou, supõem alguns observadores, Dilma está prisioneira de uma conspiração destinada a melar o jogo político, com efeito nas instituições e nas  eleições de outubro de 2014.  Que tal não realizá-las, até para não perdê-las, prorrogando-se todos os mandatos, inclusive ou principalmente os de deputado e senador? A presidente teria sido  embrulhada, encontrando-se  impotente para conter a trama orquestrada à sua sombra? Quem será o maestro: Lula, Mercadante, Rui Falcão, Gilberto Carvalho? Pode parecer loucura essa simples suposição, quando a democracia encontra-se  consolidada, mas algum motivo haverá para a intransigência da chefe do governo. No fim de tudo, sobra uma questão irrespondível: será que um plebiscito amorfo, insosso e inodoro poderá promover uma reforma política acima e além dos interesses do Congresso, a quem cabe promover a reforma? PROVOCAÇÃO - Exagerou a bancada do PMDB na Câmara ao sugerir, em nota distribuída à  imprensa, que numa demonstração de austeridade a presidente Dilma promova a imediata redução do número de ministros. Mais do que romper  com o palácio do Planalto, os deputados assinaram uma declaração de guerra. Reclamam austeridade de um governo que deveriam apoiar e ofendem sua chefe. Sem pregar, é claro, a entrega dos ministérios ocupados  pelos seis  ministros do partido. A ÚNICA SAÍDA - Continuando a paralisação dos caminhoneiros, que ontem não arrefeceu, mas, ao contrário, aumentou, sobrará uma única saída para o governo tentar evitar o desabastecimento de gêneros de primeira necessidade e de combustíveis: o emprego das forças armadas. Só elas seriam capazes de limpar as rodovias e evitar novas interrupções. Teria a presidente Dilma coragem para mobilizar Exército, Marinha e Aeronáutica, conforme permite a Constituição? Ou estaria atrasada quase cinqüenta anos, identificando nos militares os seus adversários?" RESUMINDO - Carlos Chagas estaria dizendo, com todas as letras, que estaria a caminho um golpe de Estado dos petistas, com Lula na cabeça da conspiração.

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