quarta-feira, 1 de maio de 2013
CHEGOU A HORA DE OS POLÍTICOS GAÚCHOS DIZEREM SE SÃO BOIS, EMASCULADOS PELO PEREMPTÓRIO PETISTA TARSO GENRO, OU SE TÊM ESTATURA POLÍTICA E INDEPENDÊNCIA
Só o maior dos ingênuos, o rei dos crédulos, o velhinho de Aparecida do Norte, acreditaria que o peremptório petista Tarso Genro nada sabia do desenrolar da Operação Concutare, e que foi informado na madrugada de segunda-feira, na Palestina, por telefone, pelo "porquinho" petista José Eduardo Cardozo (o ex-namorada da comunista Manuela D'Ávila). O peremptório petista Tarso Genro foi comandante da Polícia Federal quando montou a Operação Rodin, que destruiu partidos e lideranças políticas gaúchas, colocando-as todas como suas reféns. Assim, emasculados, tornados eunucos, partidos e chefetes políticos não encontraram ânimo para se opor ao peremptório petista Tarso Genro, que ganhou as eleições ainda em primeiro turno, em um completo ineditismo na política gaúcha. É óbvio que ele deixou plantados esquemas e influências dentro da Polícia Federal, a sua polícia política. E essa polícia política, com a Operação Concutare, tenta agora repetir a fórmula, para que o peremptório petista Tarso Genro mais uma vez amedronte seus opositores ou até mesmo aliados políticos, e pavimente o caminho de sua reeleição para o governo do Estado do Rio Grande do Sul. Tarso Genro não sabe fazer política sem o uso de métodos policialescos, ao melhor estilo leninista, o grande assassino comunista, que ele tanto venera. Sim, Tarso Genro sabia muito bem da Operação Concutare. E ela veio na medida. Com a prisão do secretário estadual do Meio Ambiente, Carlos Fernando Nesdersberg, do PCdoB, ele resolveu um dos seus problemas. Enquadrou o PCdoB, que mantinha um namoro com a candidatura de Ana Amélia Lemos (PP) para o governo do Estado. O peremptório petista Tarso Genro não vacilou em expor de maneira a mais humilhante possível um poderoso quadro nacional do PCdoB. Carlos Fernando Niedesberg pode não ser conhecido do grande público, mas é um quadro de grande projeção interna, e nacional, no PCdoB, onde desempenha o papel de secretário nacional de Organização. Esse cargo, na estrutura dos partidos comunistas leninistas, é da máxima importância, diz respeito aos militantes do partido, sua captura e educação política, e à manutenção do funcionamento do partido, montado sob o sistema comunista-leninista de células. O PCdoB se institucionalizou, tornou-se um partido formal, juridicamente falando, mas manteve sua estrutura de partido clandestino. Enquanto o PCdoB, ele tornou o partido seu refém, que não terá outro destino senão o de apoiá-lo irrestritamente em sua tentativa de reeleição. Saiu barato garantir o tempo de televisão do PCdoB em sua aliança para o próximo ano. Já o PMDB do Rio Grande do Sul, que se alçava (ainda continuará se alcando?) a uma candidatura significativa de oposição no próximo ano ao peremptório petista Tarso Genro, bem...... esse levou um trompaço de boa medida. A prisão de um dos expoentes do partido, o secretário municipal de meio ambiente da Prefeitura de Porto Alegre, não só liquidou politicamente com um quadro expressivo da nomenklatura peemedebista. Liquidou com um dos "chefes" do PMDB. Não só abalou os esquemas de "reparte" do partido, como diz a semântica busatiana. Mais do que isso: manchou de maneira definitiva a imagem ética do PMDB do Rio Grande do Sul. Esse era o maior patrimônio do grande chefe Pedro Simon. Agora, o peremptório petista Tarso Genro já poderá exibir em seu programa de televisão a imagem de Luiz Fernando Zachia sendo conduzido preso para a Polícia Federal, e depois transferido para o Presídio Central, e depois conduzido novamente ao prédio Tio Patinhas, da Polícia Federal, na Avenida Ipiranga, para prestar depoimento. E abalou toda a montagem "busatiana" de reparte do poder do governo do prefeito José Fortunati. Aliás, este também recebeu um conveniente e muito poderoso aviso: atreva-se a enfrentar Tarso Genro, e já sabe o que acontecerá com o seu governo; dezenas de investigações, talvez centenas de justiçamentos midiáticos. Ao peremptório petista Tarso Genro pouco importam os resultados de seus processos político-policiais na Justiça. Até que os processos sejam resolvidos no Poder Judiciário, em todas as suas instâncias, ele já conseguiu os resultados que almejava, no julgamento da instância midiática, verdadeiros linchamentos. Enquanto isso, os "espertos" políticos gaúchos (sim, porque todos eles se julgam muito "espertos", quando não passam de uns absolutos tontos) se deixam conduzir ao abatedouro tarsista como autênticos bois, emasculados, incapazes, sequer, de lhe aplicar alguma dor de cabeça. E eles poderiam. Por exemplo, nesta semana, na manhã de segunda-feira, quando o Rio Grande do Sul tremia em frêmitos pela operação tarsiana de prisão dos secretários do Meio Ambiente, de hoje e de ontem, João Luis Vargas, ex-presidente da Assembléia Legislativa e do Tribunal de Contas, protocolava no parlamento gaúcho uma representação que, bem usada pelos deputados, pode encostar o peremptório petista Tarso Genro na parede: um processo por crime de responsabilidade, com vistas à cassação de seu mandato, pela criminosa apropriação de 4,2 bilhões de reais do Fundo de Depósitos Judiciais, dinheiros privados, que o peremptório petista Tarso Genro transferiu para o Caixa Únicos do Estado, para gastos ilegais a seu bel-prazer. Chegou a hora: os deputados, os partidos políticos, devem dizer se têm estatura político, ou se são mesmo, como os trata o peremptório, apenas eunucos políticos. E chegou a hora porque todas as instituições estão criminosamente silenciosas, a começar pelo Ministério Público do Estado e pelo Tribunal de Contas do Estado. Quando todas as instituições se tornam paralisadas pelas pretensões de um candidato a tirano, é a hora de alguém dizer: "Por aqui não passarás". Os gaúchos logo verão.
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