sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Evo Morales é acusado de engravidar filha de ministra
O líder opositor boliviano Samuel Doria Medina reafirmou em um programa de TV que o ditador boliviano, o indio cocaleiro trotskista Evo Morales engravidou uma filha menor da ministra Nemesia Achacollo, em um escândalo que anima a Bolívia. Doria Medina denunciou inicialmente no Twitter que Morales seria "pai com uma menor e que isto tinha implicações": "Perguntem à mãe dela: Nemesia Achacollo". Na quarta-feira, o ex-candidato à presidência e líder da Unidade Nacional (UN) confirmou na televisão que o índio cocaleiro Evo Morales engravidou a filha da ministra Achacollo, mas que não lhe cabe apresentar as provas, e sim, à Justiça. A acusação gerou uma severa reação de Achacollo, ministra do Desenvolvimento Rural e Terras: "Não peço que se desculpe ou ao menos que se retrate, mas lhe advirto que neste país há leis e que existe a Justiça. Farei tudo ao meu alcance para que esta infâmia não fique impune. O que vai ser da minha filha, que está em casa atemorizada?" - perguntou Achacollo entre soluços, ao lado de colegas do gabinete e membros do Congresso. "O senhor Doria Medina, que fez a acusação, a infâmia, agora deve apresentar provas", disse Achacollo, que também é secretária executiva da Federação Nacional de Mulheres Camponesas da Bolívia. Doria Medina "está querendo prejudicar a imagem do nosso presidente e para tal utiliza as mulheres, as crianças, mas estou aqui para enfrentá-lo, com as organizações sociais e as ministras aqui presentes". O vice-presidente Alvaro García entrou na polêmica ao afirmar que "se o senhor Doria Medina fosse honesto, apresentaria as provas imediatamente ou pediria desculpas, se possível de joelhos, à senhora e a sua filha". O índio cocaleiro Evo Morales, que não comentou o assunto, é pai de duas adolescentes que residem com suas respectivas mães, em Oruro (oeste) e Cochabamba (centro). Seria ele também um "pegador" ao estilo do bispo esquerdopata priápico paraguaio Fernando Lugo? E o que as feministas têm a dizer sobre isto? E o que têm a dizer os defensores da infância e da juventude?
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