terça-feira, 19 de junho de 2012

Sucessão de greves desgasta PT na Bahia

A sucessão de greves de servidores públicos da Bahia se transformou no principal foco de desgaste do governador petista Jaques Wagner e alimenta a artilharia dos adversários do PT na eleição para a prefeitura de Salvador. Pesquisas por telefone encomendadas pela pré-campanha de Nelson Pellegrino (PT) já detectaram potenciais estragos eleitorais da greve dos professores do Estado, que já se estende por mais de dois meses. Segundo o sindicato, é a paralisação mais longa da categoria no Estado. O PT teme que o passivo político do governo contamine a campanha municipal ao enfraquecer o potencial de Wagner como cabo eleitoral e, por tabela, elevar a rejeição ao candidato do governador. Professores querem reajuste de 22,22% neste ano e o Estado ofereceu 14%, escalonados até 2013. Em fevereiro, policiais militares pararam por 12 dias, abrindo espaço para uma onda de violência em que ocorreram 176 assassinatos em Salvador e na região metropolitana (o triplo do normal). Enquanto o impasse permanece, opositores do DEM e do PMDB indicam que os problemas do governo com os servidores serão explorados na campanha.

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