domingo, 20 de maio de 2012

Protesto do Greenpeace em navio no Maranhão completa uma semana

O protesto de ativistas do Greenpeace em um navio cargueiro fundeado na baía de São Marcos, próximo ao porto do Itaqui, em São Luís (MA), completou cinco dias na tarde de sexta-feira. Os ativistas escalaram a âncora da embarcação e permanecem presos à estrutura desde segunda-feira para protestar contra o desmatamento, o trabalho escravo e a invasão de terra indígenas. Sete ativistas estão se revezando, um por vez ou em duplas, na âncora do navio Clipper Hope, de 175 metros de comprimento, registrado nas Bahamas. Os turnos de cada um variam de quatro a até seis horas na âncora. Segundo o Greenpeace, nem a tripulação do navio nem a Marinha tentaram interferir no protesto até o momento. O Clipper Hope foi escolhido como alvo por causa da natureza da sua carga. Pertencente à Viena Siderúrgica S/A, sediada no Maranhão, ele estava previsto para aportar em São Luís na quarta-feira para ser carregado com um carga de 30 mil toneladas de ferro gusa que seria levada para os Estados Unidos. Em manifesto divulgado na internet, o Greenpeace disse que "o ferro gusa carrega destruição e violência em sua cadeia de produção". O Greenpeace afirma que não tem data para deixar o navio.

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